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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Telescópio detecta ausência de matéria escura na vizinhança do Sol

Pesquisa refuta ideia de que matéria constitui 80% da massa do Universo.
Cientistas calcularam quantidade de matéria pelo movimento das estrelas.


Impressão artística da distribuição esperada de matéria escura em torno da Via Láctea
(Foto: ESO/L. Calçada)



Um novo estudo de uma equipe de astrônomos no Chile detectou a falta de matéria escura na vizinhança do Sol. A ideia vai contra estudos recentes que apontaram evidências da existência de grandes quantidades de matéria escura nesses arredores. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (18) no site do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).

A matéria escura é uma susbtância que não pode ser vista, mas é detectada pelo efeito da gravidade que exerce na matéria a sua volta.

Utilizando o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla juntamente com outros telescópios, os astrônomos mapearam os movimentos de mais de 400 estrelas até uma distância de 13 mil anos-luz do Sol. A partir destes novos dados, a equipe calculou a massa da matéria na vizinhança do Sol, contida num volume quatro vezes maior do que considerado nos levantamentos anteriores.

"A quantidade de massa que calculamos coincide muito bem com o que vemos - estrelas, poeira e gás - na região em torno do Sol", diz o líder da equipe Christian Moni Bidin, do Departamento de Astronomia, Universidade de Concepción, no Chile.

"Mas isso não deixa lugar para matéria adicional - a matéria escura - que esperávamos encontrar. Os nossos cálculos mostram que a matéria escura deveria ter aparecido muito claramente nas medições. Mas não está lá!", reitera Bidin.

A matéria escura foi originalmente sugerida para explicar por que é que as zonas periféricas das galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea, giram tão rapidamente. A matéria escura é agora uma parte integrante das teorias que explicam como é que as galáxias se formam e evoluem.

Atualmente é aceito que a componente escura constitui cerca de 80% da massa do Universo. No entanto, todas as tentativas de detecção de matéria escura em laboratórios na Terra falharam até agora.

Ao medir cuidadosamente os movimentos de muitas estrelas, particularmente daquelas fora do plano da Via Láctea, a equipe pôde calcular a quantidade de matéria presente responsável por esses movimentos. Estes movimentos são o resultado da atração gravitacional mútua de toda a matéria, seja ela normal, como por exemplo estrelas, seja ela matéria escura.

Os novos resultados também significam que tentativas de detectar matéria escura na Terra por meio das raras interações entre as partículas de matéria escura e as partículas de matéria "normal" terão poucas probabilidades de sucesso.

"Apesar dos novos resultados, a Via Láctea gira muito mais rapidamente do que pode ser justificado pela matéria visível. Por isso, se a matéria escura não está onde se esperava, temos que procurar uma nova solução para o problema da massa faltante. Os nossos resultados contradizem os modelos atualmente aceitos. O enigma da matéria escura tornou-se agora ainda mais misterioso. Rastreios futuros, como os da missão Gaia da ESA, serão cruciais para avançarmos a partir deste momento", conclui Bidin.

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