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sexta-feira, 30 de março de 2012

Planetas podem ser expulsos da Via Láctea a 48 milhões de km/h

Buraco negro no centro da nossa galáxia poderia disparar planetas a uma velocidade incrível, forçando-os a, quem sabe, chegar ao fim do universo observável.

Concepção artística de um planeta ejetado pelo buraco negro da Via Láctea (Fonte da imagem: David A. Aguilar (CfA))

Em 2005, astrônomos encontraram evidências de uma estrela que estava saindo da Via Láctea a uma velocidade de 2,4 milhões de km/h. A estrela era a parte que sobrou de um sistema de estrelas duplas que chegou perto demais do buraco negro que habita o centro de nossa galáxia. Agora, cientistas passam a estimar o que aconteceria com possíveis planetas que orbitassem estrelas como essas.

De acordo com Avi Loeb, cientista do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, esses planetas viajariam a uma velocidade de 40 milhões de km/h, tornando-se um dos objetos mais rápidos do universo, ao lado dos fótons e das partículas de raios cósmicos. “Em termos de objetos sólidos e grandes, eles seriam os mais rápidos, podendo cruzar o diâmetro da Terra em apenas 10 segundos”, disse Loeb para o site Live Science.

As simulações criadas pelos cientistas indicaram que muitos desses mundos poderiam também ser disparados para fora da galáxia juntamente com a estrela que orbita. Porém, há também o risco de esses planetas saírem de sua órbita e viajarem sozinhos a uma velocidade absurda espaço afora, que corresponderia a certa fração da velocidade da luz.

Normalmente, os planetas ejetados nessas condições viajariam a cerca de 11,3 a 16,1 milhões de km/h. Mas dependendo das condições, essa velocidade poderia ser aumentada para 48,3 milhões de km/h. Loeb chega a fazer piada, comparando a ação com uma máquina de pinball cósmica.

O cientista também complementa: “Se existisse uma civilização dentro desse planeta, eles teriam uma viagem muito empolgante. Ela começaria no centro de uma das regiões mais densas da galáxia e atravessaria toda a Via Láctea, podendo vê-la de diversas posições diferentes antes de passar pelos seus limites. Assim que o planeta abandonar o grupo local de galáxias, ele passaria a ser acelerado pela expansão cósmica. Dessa forma, 10 bilhões de anos depois, esse planeta teria saído do centro da nossa galáxia e chegado até os limites do universo observável”.

Asteroide de 40 metros passará pertinho da Terra em 2013

O asteroide DA14 já passou a 27 mil quilômetros da Terra no mês passado. Em 2013, ele voltará a ser notícia, passando ainda mais perto.

Em destaque, imagem do asteroide capturada por astrônomos (Fonte da imagem: ESA)

Apesar do alarde que esse tipo de evento costuma provocar na internet, a passagem do asteroide DA14 a 27 mil quilômetros de distância da Terra, em fevereiro de 2012, foi muito tranquila. Porém, em 2013 o evento vai se repetir, mas com um diferencial: a “pedra” de 40 metros de comprimento estará 5 mil quilômetros mais próxima.

De acordo com o astrônomo Phil Plait, do blog Bad Astronomy, em 15 de fevereiro de 2013 o asteroide DA14 passará a uma distância de 22 mil quilômetros do nosso planeta. E não precisa se preocupar, pois não há o menor risco de colisão com a Terra.

Os mais curiosos, que quiserem ver a “cara” do DA14, podem se deleitar com o GIF animado produzido pela Agência Espacial Europeia (ESA), mostrando a trajetória do asteroide pelo céu. As imagens foram capturadas pelo observatório astronômico de La Sagra, no sul da Espanha, o mesmo responsável pela descoberta do DA14.

Estudo mostra que Einstein estava certo sobre a expansão do Universo

Um estudo publicado nesta sexta-feira ressalta os acertos dos cálculos do físico alemão na hora de explicar a expansão do Universo. A conclusão surge de uma pesquisa feita por uma equipe de físicos da Universidade de Portsmouth (sul da Inglaterra) e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha, cujos resultados foram anunciados nesta sexta-feira em um encontro nacional de astronomia na Universidade de Manchester (Inglaterra).

Assim, a expansão do Universo poderia ser explicada mediante a teoria de Einstein e a constante cosmológica, uma combinação que representa a resposta "mais simples" para este fenômeno, segundo os especialistas.

Os pesquisadores se centraram no período compreendido entre 5 bilhões e 6 bilhões de anos, quando o Universo tinha quase a metade da idade de agora, e realizaram medições com uma precisão "extraordinária".

A Teoria da Relatividade de Einstein prediz a velocidade pela qual galáxias muito afastadas entre si se expandem e se distanciam entre si, e a velocidade com a qual o Universo deve estar crescendo na atualidade.

Estes resultados são, segundo a pesquisadora Rita Tojeiro, "a melhor medição da distância intergaláctica já feita, o que significa que os cosmólogos estão mais perto que no passado de compreender por que a expansão do Universo está se acelerando".

Neste processo parece ter um grande protagonismo a energia do vazio, relacionada com o período inicial da expansão, e segundo alguns astrofísicos também com a aceleração da expansão do Universo.

Na opinião de Rita, o melhor da Teoria Geral da Relatividade de Einstein é que ela pode ser comprovada e que os dados obtidos neste estudo "são totalmente consistentes" com a noção de que esta energia do vazio é a responsável pelo efeito de expansão.

Segundo os especialistas, esta confirmação ajudará os cientistas a compreender melhor o que é que causa este misterioso processo e por que ele acontece.

Eles também esperam avançar na pesquisa da matéria escura, aquela que não emite suficiente radiação eletromagnética para ser detectada com os meios técnicos atuais, mas cuja existência pode ser deduzida a partir dos efeitos gravitacionais que causa na matéria visível, tais como as estrelas e as galáxias.

Os físicos calculam que a matéria escura representa cerca de 20% do Universo, e o estudo publicado nesta sexta parece apoiar sua existência.

"Os resultados não mostram nenhuma evidência de que a energia escura seja simplesmente uma ilusão fruto de nosso pobre entendimento das leis da gravidade", acrescentou Rita.

Uma melhor compreensão da matéria escura ajudaria a entender por sua vez de que são feitos os buracos negros.



Fonte:uol.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

A Lua é filha da Terra?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/03/2012


As descobertas podem lançar pelo espaço a teoria mais aceita atualmente sobre a formação da Lua. [Imagem: Cosmic Collisions Space Show/Rose Center for Earth and Space/AMNH]
Formação da Lua

Uma nova análise química de rochas lunares mostrou que nosso satélite é muito mais parecido com a Terra do que os cientistas acreditavam.

A teoria mais aceita atualmente afirma que a Lua teria sido gerada quando um planeta hipotético do tamanho de Marte - conhecido como Théia, ou Téia - teria saído de sua órbita e entrado em rota de colisão com a Terra.

O impacto arrancou as camadas externas de Téia e da Terra, deixando enormes quantidades de detritos em órbita da nova Terra-híbrida. Esse material eventualmente coalesceu sob sua própria gravidade e formou a Lua.

Composição da Lua

Para que esse modelo seja consistente, cerca de 40% da composição da Lua deveria ter vindo de Téia.

Contudo, ao comparar a abundância relativa dos isótopos titânio-47 e titânio-50 em rochas lunares, Junjun Zhang e seus colegas da Universidade de Chicago descobriram que a proporção dos dois isótopos é exatamente a mesma da Terra - cerca de 4 partes por milhão.

Já se sabia que a composição isotópica do oxigênio na Lua também é similar à da Terra, mas o oxigênio se vaporiza muito facilmente durante uma colisão, e essa semelhança pode ser resultado de uma troca posterior.

Ocorre que o titânio não vaporiza tão facilmente. Segundo Zhang, seria virtualmente impossível que a Lua e a Terra tivessem atingido a mesma composição.

Análises de meteoritos, por outro lado, vistos como restos de eventuais corpos planetários errantes pelo Sistema Solar, confirmam que a composição de Téia seria muito diferente da composição da Terra.

Novas teorias para a formação da Lua

Mas os cientistas afirmam que ainda não é hora de descartar a hipótese do choque Téia-Terra para explicar a origem da Lua, porque o choque pode ter desencadeado processos sobre os quais ainda não se tem conhecimento.

A principal razão, contudo, é que a única teoria alternativa para a formação da Lua propõe uma Terra girando extremamente rápido, a ponto de atirar material de sua própria crosta para o espaço - mas ninguém tem uma ideia sobre o que teria diminuído posteriormente a velocidade do nosso planeta.

Enquanto isso, as sondas gêmeas STEREO estão procurando sinais de meteoritos com composição similar à da Lua e da Terra, com o objetivo de dar novas ideias sobre a formação da Lua.

Outra novidade recente, que pode ajudar neste estudo, é a descoberta de dois planetas na mesma órbita, o que poderia sugerir uma composição mais similar entre Téia e Terra se ambos fossem gêmeos orbitais.


Explosão de laser mostra como magnetismo surgiu no Universo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/03/2012

A explosão revelou a formação de campos magnéticos e correntes elétricas ao redor da onda de choque - o fenômeno ocorreu em uma janela de 1 microssegundo após o disparo. [Imagem: Oxford University]

Origem do magnetismo

Há campos magnéticos por todo o espaço galáctico e intergaláctico.

O que é intrigante é imaginar como é que eles foram criados originalmente, e como se tornaram tão fortes.

Agora, uma equipe internacional de cientistas usou um laser para criar campos magnéticos semelhantes àqueles que se imagina serem necessários para a formação das primeiras galáxias, na infância doUniverso.

Os resultados são um primeiro elemento importante na tentativa de solucionar o enigma de como o Universo gerou seu próprio magnetismo.

"Nosso experimento recriou o que estava acontecendo no início do Universo e mostrou como os campos magnéticos galácticos apareceram," afirmou o Dr. Gianluca Gregori, da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

"Isso abre a perspectiva emocionante de sermos capazes de explorar a física do cosmos, que remonta a bilhões de anos, em um laboratório de laser aqui na Terra," completou.

Explosão a laser

A equipe, liderada por físicos da Universidade de Oxford, no Reino Unido, usaram um laser de alta potência para explodir uma haste de carbono, semelhante a uma ponta de lápis, imersa em gás hélio.

A explosão foi projetada para imitar o caldeirão de plasma do qual foram formadas as primeiras galáxias - o plasma é um gás ionizado contendo elétrons livres e íons positivos.

O disparo revelou a formação de campos magnéticos e correntes elétricas ao redor da onda de choque - o fenômeno ocorreu em uma janela de 1 microssegundo após a explosão.

Os astrofísicos pegaram estes resultados e os ampliaram em 22 ordens de grandeza (x * 1022) para descobrir que a medição é compatível com as chamadas "sementes magnéticas", previstas pelas teorias de formação de galáxias.


quarta-feira, 28 de março de 2012

Pele eletrônica ativa monitora e controla a saúde

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/03/2012

Os circuitos da eletrônica epidérmica são aplicados diretamente sobre a pele, como as tatuagens usadas pelas crianças. [Imagem: Rogers Research Group]
Tatuagem eletrônica

Em Agosto do ano passado, a equipe do Dr. John Rogers, um pioneiro no campo da eletrônica flexível, apresentou uma "pele eletrônica" para monitorar a saúde.

Agora essa tatuagem eletrônica ficou ainda melhor: além de ler dados do paciente, o circuito eletrônico flexível também pode atuar sobre o corpo humano.

Como passou a ser ativa, os pesquisadores rebatizaram a tatuagem eletrônica de eletrônica epidérmica.

Ela permite o controle de próteses robotizadas e a estimulação muscular, em tarefas de reabilitação e fisioterapia, podendo até mesmo evitar a perda muscular de pacientes que ficam muito tempo deitados.

Eletrônica epidérmica

Os circuitos da eletrônica epidérmica, ou eletrônica epidermal, são aplicados diretamente sobre a pele, como as tatuagens usadas pelas crianças, usando água e descolando-se de um plástico de suporte.


Os circuitos eletrônicos da tatuagem eletrônica ativa são totalmente deformáveis, não perdendo a funcionalidade. [Imagem: J. Rogers/University of Illinois]

Um spray especial protege o circuito da água, permitindo que a pessoa faça suas atividades normalmente.

Com a espessura de um fio de cabelo humano, cada circuito é fino o bastante para que a pessoa não sinta o equipamento sobre a pele.

Se for necessário ficar com a pele eletrônica por muito tempo, ela pode ser coberta por uma tatuagem decorativa reversível.

Transmissão sem fios

A grande vantagem da eletrônica epidérmica é a eliminação da fiação que normalmente liga o paciente aos aparelhos durante exames como eletroencefalograma, eletrocardiograma e eletromiograma.

"A tecnologia pode ser usada para monitorar as atividades do cérebro, coração ou músculos de forma completamente não-invasiva, enquanto o paciente está em casa," disse o Dr. Rogers.

Segundo ele, o próximo melhoramento será incorporar comunicação WiFi aos circuitos flexíveis, permitindo que os resultados das leituras sejam transmitidos automaticamente para o médico.


Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Planetas nas zonas habitáveis são calculados em bilhões

Com informações do ESO - 28/03/2012

Esta concepção artística retrata o entardecer visto da super-Terra Gliese 667 Cc. A estrela mais brilhante no céu é a anã vermelha Gliese 667 Cc, que é parte de um sistema triplo de estrelas. As outras duas estrelas mais distantes, Gliese 667 A e B, aparecem no céu à direita. Astrônomos estimaram que existem dezenas de bilhões de planetas rochosos orbitando anãs vermelhas de baixa luminosidade somente na Via Láctea.[Imagem: ESO/L. Calçada]


Muitos mundos

Que há mais planetas do que estrelas na Via Láctea você já sabia.

O que os astrônomos agora verificaram é que os planetas rochosos não muito maiores que a Terra são também comuns nas zonas habitáveis em torno das estrelas vermelhas de baixa luminosidade - o levantamento anterior não era sensível a essa classe de exoplanetas.

A equipe internacional estimou que existem dezenas de bilhões desses planetas - geralmente chamados de super-Terras - só na nossa galáxia, a Via Láctea, e provavelmente cerca de uma centena na vizinhança imediata do Sol.

Esta é a primeira medição direta da frequência de super-Terras em torno de anãs vermelhas, as quais constituem cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Esta primeira estimativa direta do número de planetas leves em torno das estrelas anãs vermelhas foi realizada com a ajuda do espectrógrafo HARPS instalado no telescópio de 3,6 metros que se encontra do Observatório do ESO, em La Silla, no Chile.


Anãs vermelhas


A equipe do HARPS está à procura de exoplanetas que orbitam os tipos de estrelas mais comuns da Via Láctea, as anãs vermelhas - também conhecidas como anãs do tipo M, o que corresponde ao mais frio dos sete tipos espectrais pertencentes a um esquema simples de classificação das estrelas segundo a sua temperatura e a aparência do seu espectro.


Essas estrelas apresentam fraca luminosidade e são pequenas quando comparadas com o Sol. No entanto, são muito comuns e vivem durante muito tempo, correspondendo por isso a 80% de todas as estrelas da Via Láctea.


"As nossas novas observações obtidas com o HARPS indicam que cerca de 40% de todas as estrelas anãs vermelhas possuem uma super-Terra que orbita na zona habitável, isto é, onde água líquida pode existir na superfície do planeta," diz Xavier Bonfils, líder da equipe.


"Como as anãs vermelhas são muito comuns - existem cerca de 160 bilhões de estrelas deste tipo na Via Láctea - chegamos ao resultado surpreendente de que existirão dezenas de bilhões destes planetas só na nossa galáxia," completou Bonfils.


Super-Terras e gigantes gasosos


A equipe HARPS analisou uma amostra cuidadosamente selecionada de 102 estrelas anãs vermelhas, que podem ser observadas no céu austral, durante um período de seis anos.


Foram encontradas nove super-Terras (planetas com massas compreendidas entre uma e dez vezes a massa terrestre), incluindo duas no interior das zonas habitáveis das estrelas Gliese 581 e Gliese 667 C.


Combinando todos os dados, incluindo observações de estrelas sem planetas, e observando a fração de planetas existentes que poderiam ser descobertos, a equipe conseguiu descobrir quão comuns são os diferentes tipos de planetas em torno de anãs vermelhas.


O resultado é que a frequência de ocorrência de super-Terras na zona habitável é de 41%, estendendo-se entre 28% e 95%.


Por outro lado, planetas de maior massa, semelhantes a Júpiter e Saturno - os chamados gigantes gasosos -, raramente são encontrados em torno de anãs vermelhas. Prevê-se que estes planetas gigantes (com massas compreendidas entre 100 e 1.000 vezes a massa terrestre) apareçam em menos de 12% deste tipo de estrelas.

Esta é a parte principal do instrumento HARPS, durante sua fase de montagem. [Imagem: HARPS/Unige]


Muitos vizinhos


Como existem muitas estrelas anãs vermelhas próximo do Sol, esta nova estimativa significa que existem provavelmente cerca de cem exoplanetas do tipo super-Terra nas zonas habitáveis de estrelas na vizinhança solar, a distâncias menores que 30 anos-luz.


"A zona habitável em torno de uma anã vermelha, onde a temperatura é favorável à existência de água líquida na superfície do planeta, encontra-se muito mais próxima da estrela do que a Terra do Sol," diz Stéphane Udry, membro da equipe. "Mas sabe-se que as anãs vermelhas estão sujeitas a erupções estelares, o que faria com que o planeta fosse banhado por radiação ultravioleta e raios-X, tornando assim a vida mais improvável."


Um dos planetas descobertos no rastreio HARPS de anãs vermelhas é o Gliese 667 Cc. Este é o segundo planeta descoberto neste sistema estelar triplo e parece estar próximo do centro da zona habitável.


Embora este planeta seja mais de quatro vezes mais pesado do que a Terra, é o "irmão gêmeo" mais parecido com a Terra encontrado até agora e possui quase com certeza as condições necessárias à existência de água líquida à sua superfície.


É a segunda super-Terra descoberta no interior da zona habitável de uma anã vermelha durante este rastreio HARPS, depois de Gliese 581d, anunciado em 2007 e confirmado em 2009.


"Agora que sabemos que existem muitas super-Terras em órbita de anãs vermelhas próximas de nós, precisamos identificar mais delas utilizando tanto o HARPS como futuros instrumentos. Espera-se que alguns destes planetas passem em frente das suas estrelas hospedeiras à medida que as orbitam - o que nos dará uma excelente oportunidade de estudar a atmosfera do planeta e procurar sinais de vida," conclui Xavier Delfosse, outro membro da equipe.


Instrumento HARPS


O instrumento HARPS (High Accuracy Radial velocity Planetary Search) mede a velocidade radial das estrelas com uma precisão extraordinária.


Um planeta que se encontre em órbita de uma estrela faz com que esta se desloque para cá e para lá relativamente a um observador distante na Terra.


Devido ao efeito Doppler, esta variação na velocidade radial induz um desvio no espectro da estrela na direção dos maiores comprimentos de onda quando a estrela se afasta (chamado desvio para o vermelho) e na direção dos menores comprimentos de onda quando esta se aproxima (desvio para o azul).


Este minúsculo desvio do espectro da estrela pode ser medido por um espectrógrafo de alta precisão como o HARPS e utilizado para inferir a presença de um planeta.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Recorde mundial de campo magnético supera 100 teslas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/03/2012

Barreira dos 100 teslas

Pesquisadores do Laboratório Nacional Los Alamos, nos Estados Unidos, romperam a barreira dos 100 teslas, quebrando o recorde de campo magnético mais forte já produzido pelo homem.

Para se ter uma ideia da intensidade desse campo magnético, o nível de 100 teslas equivale a 2 milhões de vezes a intensidade do campo magnético natural da Terra.

A combinação de seis experimentos diferentes gerou um campo de 100,75 teslas.

"Esta é a nossa viagem à Lua. Estivemos trabalhando nisto nos últimos 15 anos," comemora Chuck Mielke, coordenador da equipe.


Os sete conjuntos de bobinas, pesando mais de 8 toneladas, foram alimentadas por este gigantesco motogerador de 1.200 megajoules. [Imagem: LANL]

Recorde de campo magnético


A equipe usou uma combinação de 7 conjuntos de bobinas, pesando mais de 8 toneladas, alimentadas por um gigantesco motogerador de 1.200 megajoules.

Já foram produzidos campos magnéticos mais fortes, mas a energia envolvida é tão grande que as bobinas literalmente se pulverizam no experimento.

O recorde anterior de campo magnético, gerado de forma não-destrutiva, era de 91,4 teslas.

O objetivo deste projeto é gerar campos magnéticos de forma não destrutiva e a replicação do experimento em uma base regular, o que é essencial para o uso prático dos magnetos em experimentos de laboratório.

Questões científicas

A capacidade de criar pulsos de campos magnéticos extremamente fortes de modo não-destrutivo dá aos pesquisadores uma ferramenta inédita para o estudo de uma série de questões científicas.

As aplicações vão desde o estudo do comportamento dos materiais sob a influência do magnetismo, até o comportamento quântico de transições de fase em sólidos.

Aí se incluem pesquisas sobre a supercondutividade, cristalografia, determinação da estrutura eletrônicas e dos materiais e até um tipo especial de microscopia em nanoescala.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Radiação em Fukushima ainda está em níveis fatais

Reator encontra-se danificado e com menor refrigeração do que antes do acidente.
Algumas áreas são acessíveis por pessoas com roupas isolantes. (Fonte da imagem: Reprodução/Reuters)
Passado pouco mais de um ano do acidente nuclear de Fukushima (que só piorou a situação do Japão na época, que já sofria com terremotos e tsunami), a usina ainda tem potencial para matar. É essa a conclusão do último relatório de vistoria realizado no local, que ainda não está totalmente reformado.

De acordo com a Al Jazeera, o segundo reator de Fukushima, ainda bastante danificado, apresenta um potencial radioativo “altamente fatal”. Uma máquina equipada com câmera, termômetro e um dosímetro, entrou em todos os cantos do complexo para para avaliar a quantidade de radiação na atmosfera.

Para trabalhar lá, os empregados precisarão de roupas especiais – e alguns galpões só poderão ser acessados por alguns minutos, até que a exposição seja considerada danosa mesmo com a vestimenta isolante. O processo de recuperação total do local deve levar algumas décadas.

Outro aspecto do reator é seu resfriamento, justamente o ponto danificado pelo terremoto de 2011. De acordo com o relatório, a capacidade de armazenamento de água atualmente é bem menos do que o original, o que traria consequências ainda piores em acidentes futuros.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Divulgadas imagens de um tornado solar do tamanho de cinco Terras

NASA capturou as imagens do grande evento ano passado.

Tornado gigantesco gravado pela NASA (Fonte da imagem: Reprodução/Institute of Mathematics and Physics)

Em setembro de 2011, uma câmera do Observatório Dinâmico Solar da NASA registrou um evento de grandes proporções na superfície do Sol: um tornado de fogo com tamanho relativo a cinco vezes o nosso planeta que marcou um surto de erupções na estrela.

Os trechos desse evento foram captados pela NASA por fazerem parte de um programa que pretende acompanhar durante cinco anos as atividades do Sol, com intuito de compreender melhor o funcionamento da estrela e prever como estaria o “tempo” no nosso sistema solar. Assim, seria possível prevenir astronautas e até mesmo satélites quanto às condições do espaço.

Um dos melhores exemplos de como as erupções e a radiação solar também podem nos atingir aconteceu este ano, quando a NASA anunciou que um grande evento na superfície do Sol poderia causar impacto em alguns dispositivos elétricos em nosso planeta.

Fonte:tecmundo.com.br

Antimagneto: Invisibilidade magnética prática e simples

23/03/2012

Cientistas criaram uma camuflagem magnética extremamente simples, e que foge da linha tradicional das pesquisas na área, que vinha se baseando exclusivamente nos metamateriais.

O dispositivo, que fica totalmente invisível a um campo magnético, foi fabricado com materiais comprados no comércio, o que aponta para aplicações práticas a curto prazo.


Além dos metamateriais
A ciência dos dispositivos de camuflagem, ou mantos da invisibilidade nasceu como uma curiosidade teórica há poucos anos, mas migrou rapidamente para os laboratórios, e vem atiçando a curiosidade do público e dos cientistas.

No ano passado, Alvaro Sanchez e seus colegas da Universidade Autônoma de Barcelona publicaram um artigo no qual demonstravam toda a teoria necessária para construir a camuflagem magnética, ou antimagneto, como eles chamavam o aparato.

Com suas equações embaixo do braço, os teóricos espanhóis contataram experimentalistas da Academia Eslovaca de Ciências, especialistas em medições muito precisas de campos magnéticos.

Fedor Gomory e seus colegas demoraram apenas alguns poucos meses para demonstrar o antimagneto na prática e confirmar as teorias do grupo espanhol.

O resultado é um desvio inesperado na área, mostrando que os metamateriais não são essenciais para criar invisibilidades.

Antimagneto

O manto da invisibilidade magnética, ou camuflagem magnética, consiste de um cilindro composto de duas camadas concêntricas.

A camada interna é um material supercondutor, que repele o campo magnético, enquanto a camada exterior é composta de um material ferromagnético - uma liga de ferro, níquel e cromo -, que atrai o campo magnético.

A camada supercondutora do cilindro impede que o campo magnético alcance o interior da camuflagem, mas distorce as linhas do campo ao seu redor.

A camada ferromagnética interna produz o efeito oposto: ela atrai as linhas do campo magnético, compensando a distorção criada pelo supercondutor, mas sem permitir que o campo magnético entre no interior do cilindro.


A camada ferromagnética do cilindro atrai as linhas do campo magnético (esquerda), enquanto a camada supercondutora os repele (direita). [Imagem: J. Prat-Camps/C. Navau/A. Sanchez]

O efeito global é um espaço interno do cilindro sem nenhum campo magnético, e absolutamente nenhuma distorção no campo magnético externo.

Em outras palavras, não é possível detectar nem o cilindro e nem o objeto que for colocado em seu interior.

Aplicações médicas

Como o dispositivo foi fabricado com materiais disponíveis no comércio - o experimento inteiro custou US$1.300,00 -, e como ele opera em campos magnéticos relativamente fortes, os cientistas afirmam que ele poderá ser prontamente usado na prática.

Vale lembrar que, como usa um supercondutor, o dispositivo precisa de nitrogênio líquido para funcionar - mas equipamentos de imageamento médico também precisam.

Os cientistas citam como possibilidade de aplicação prática, por exemplo, um dispositivo que torne marca-passos e outros implantes médicos invisíveis aos campos magnéticos, permitindo que pacientes portadores desses implantes possam usufruir dos exames mais modernos, como a ressonância magnética.

Por outro lado, é fácil também imaginar aparatos não tão bem intencionados, como um antimagneto para esconder armas dos detectores magnéticos dos aeroportos. Mas, além de ainda ser impensável esconder um dispositivo criogênico com as dimensões necessárias, os aeroportos contam com outros mecanismos de checagem, como máquinas de raios X.

Cancelar o magnetismo

Os cientistas estão perfeitamente familiarizados com o processo de "criar" magnetismo - 99% da energia consumida no mundo usa geradores baseados no magnetismo, o fenômeno está presente em todos os motores elétricos e é a base de todo o armazenamento digital de dados.

Mas cancelar o magnetismo tem-se mostrado um desafio tanto científico quanto tecnológico.

Esta nova camuflagem magnética abre o caminho para que isso possa ser feito de maneira muito flexível, incluindo outras aplicações na tecnologia da informação, como a blindagem de dados armazenados magneticamente.

Por que existe desequilíbrio entre matéria e antimatéria

Há algumas semanas, resultados científicos obtidos pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern) e por uma experiência que utilizou um reator nuclear chinês conquistaram manchetes, ao menos no mundo da Física de partículas.

No Cern, em Genebra, átomos de antimatéria foram estudados pela primeira vez, por algumas dezenas de cientistas que trabalham no projeto Alpha. Na China, o reator da baía de Daya, na província de Guangdong, perto de Hong Kong, foi usado para confirmar que os neutrinos podem em breve assumir posição central em nossa compreensão de como o universo surgiu. Os dois resultados envolvem um dos maiores problemas não resolvidos na física fundamental: por que resta matéria no universo?

Ainda bem que resta matéria, porque por matéria designamos partículas como os elétrons e prótons, que formam átomos, pessoas, planetas e estrelas. Mas a situação é precária. Para cada partícula de matéria no universo existem cerca de um bilhão de partículas de luz. Em outras palavras, o universo é feito quase inteiramente de luz.

As partículas de matéria, em vasta inferioridade numérica, parecem ser um minúsculo resíduo deixado da espetacular queima de fogos que ocorreu no segundo posterior ao Big Bang. Aquele momento fugaz viu a produção de quantidades praticamente iguais de matéria e antimatéria, combinadas em um plasma quente. À medida que o universo se expandia e resfriava, os antielétrons começaram a se fundir com os elétrons e os antiprótons a se fundir com prótons, convertendo-os em partículas de luz.

Dessa forma, matéria e antimatéria se cancelavam mutuamente, deixando para trás um universo repleto de luz --excetuado aquele ínfimo resíduo.

A mensagem é clara: algo deve ter interferido para impedir que matéria e antimatéria se cancelassem de modo perfeito, e sem isso não estaríamos aqui para refletir sobre nosso notável universo.

RACIOCÍNIO MATEMÁTICO

A existência da antimatéria foi prevista em 1928 pelo físico britânico Paul Dirac, que mais tarde ganhou um Nobel. O feito de raciocínio puramente matemático de Dirac foi comprovado quatro anos mais tarde quando Carl Anderson descobriu o antielétron, em seu laboratório na Califórnia. De acordo com as equações de Dirac, a antimatéria devia se comportar exatamente como a matéria comum, com a exceção de que portaria a carga elétrica oposta.

A "simetria" entre matéria e antimatéria é a razão para que tenham sido criadas em volume igual no nascimento do universo e para que se tenham cancelado mutuamente de maneira quase completa.

Hoje, experiências de Física de partículas e hospitais (ao usarem tomografia por emissão de pósitrons) de todo o mundo produzem partículas de antimatéria rotineiramente e, na maioria dos casos, elas se comportam exatamente como Dirac previu. Assim, o que impede a perfeita simetria entre matéria e antimatéria?

As partículas de matéria e antimatéria foram observadas, em raras ocasiões, agindo de maneira diferente uma da outra, em experiências de laboratório. Os quarks e antiquarks (partículas usadas para construir o núcleo do átomo), especialmente, às vezes se desviam da simetria perfeita.

Em 1973, em outro feito de raciocínio matemático, os físicos japoneses Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa concluíram que a única maneira de enquadrar os resultados anormais era supor que deveriam existir pelo menos seis tipos de quark na natureza.

Na época, apenas quatro tipos haviam sido observados; deve ter sido muito satisfatório para eles quando os tipos restantes foram enfim observados, em 1977 e 1995. Assim, ainda que cada átomo do universo seja formado por apenas dois tipos de quark, ao que parece os quatro tipos restantes desempenham papel central na quebra da simetria entre matéria e antimatéria.

Uma reviravolta fascinante revelou que as diferenças entre os quarks e antiquarks não bastariam para explicar o volume de matéria existente no universo. A mensagem é clara: ainda não compreendemos plenamente as sutis diferenças entre matéria e antimatéria.

ESFORÇO

A experiência Alpha, do Cern, é mais um esforço com o objetivo de descobrir essas sutis diferenças, mas o que torna o projeto Alpha especial é a singularidade do teste que ele pode executar. O Cern produz anti-hidrogênio desde 1995, mas apenas agora esses átomos podem ser desacelerados, aprisionados (usando ímãs) e estudados por sondas de micro-ondas.

A expectativa teórica é de que o hidrogênio e o anti-hidrogênio absorvam e emitam luz (micro-ondas são uma forma de luz) exatamente da mesma maneira. Os resultados até o momento confirmam a premissa, mas o projeto apenas começou e a experiência planeja realizar mensuração precisa; a descoberta de qualquer desvio entre o hidrogênio e o anti-hidrogênio seria nada menos que sensacional.

Até o momento, as experiências de Física de partículas se concentraram primordialmente nas diferenças entre os quarks e os antiquarks. Os mais recentes esforços quanto a isso foram liderados por cientistas que trabalham no projeto Beauty do Large Hadron Collider, no Cern, mas quarks não são a única possibilidade.

Os neutrinos também têm parceiros de antimatéria. Foram menos bem estudados, basicamente porque detectá-los é muito mais difícil; só nos últimos anos a situação começou a mudar.

A experiência com o reator da baía de Daya, na China, envolve contar o número de antineutrinos emanados de um reator nuclear; o resultado, publicado em 8 de março, fez uma contribuição decisiva ao demonstrar, sem sombra de dúvida, que os neutrinos também podem contribuir para o debate sobre matéria e antimatéria.



Fonte:uol.com.br

sábado, 24 de março de 2012

Asteroide Vesta pode ser um planeta



Cientistas defendem a ideia de reclassificar o asteroide e nomeá-lo planeta.

O asteroide Vesta, de 330 quilômetros de diâmetro e considerado o segundo maior de todo o sistema solar, pode se transformar em um planeta. Pelo menos essa é a ideia defendida por alguns cientistas que esperam que a União Astronômica Internacional possa reclassificá-lo.

As chances de que isso aconteça são remotas, mas alguns especialistas fazem questão de defender essa hipótese. Vesta conta com uma série de características tipicamente associadas a corpos terrestres como a Terra. A sua topografia, por exemplo, é mais parecida com a de um planeta rochoso do que com a de um asteroide.

Atualmente, Vesta conta com uma sonda espacial da Terra, programada para continuar em sua órbita até o próximo mês de julho. Depois disso, a sonda parte para Ceres, maior asteroide do Sistema Solar.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Golpe de estado na África

Rebeldes avançam no norte do Mali e amotinados buscam presidente

Por David Lewis e Adama Diarra

BAMAKO, 23 Mar (Reuters) - Rebeldes tuaregues do norte do Mali avançaram para o sul, ocupando posições abandonadas por forças do governo, enquanto amotinados na distante capital, Bamako, caçam o presidente para tentar completar o golpe de Estado iniciado nesta semana, segundo fontes.

Os rebeldes do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA) estão se aproximando de cidades no desértico norte malinês (região conhecida como Azawad), aproveitando-se da confusão criada pela tentativa de golpe empreendida em Bamako por militares de baixa patente, disse uma fonte militar à Reuters.

Os soldados amotinados, que acusam o governo de não lhes dar condições adequadas para enfrentar a rebelião tuaregue, percorrem as ruas da capital depois de invadirem o palácio presidencial e assumirem o controle da TV estatal.

Um porta-voz dos amotinados sugeriu, em conversa com jornalistas, que os soldados estão tentando prender o presidente Amadou Toumani Touré, cujo paradeiro é desconhecido. Há relatos não confirmados de que ele está sendo protegido na capital por forças leais ao governo.

Tiroteios esporádicos foram ouvidos na capital nas primeiras horas desta sexta-feira, segundo um repórter da Reuters.

O Mali recebeu um grande afluxo de combatentes e armas depois da guerra civil de 2011 na Líbia. Mesmo antes disso, o país já enfrentava uma rebelião de tuaregues, uma crescente ameaça islâmica e uma crise alimentar. Na quarta-feira, começou o motim.

Um oficial em Kidal, no norte, disse que os rebeldes ocuparam um quartel abandonado pelas forças oficiais em Anefis, 100 quilômetros a sudoeste.

"O Exército recuou para Gao", disse uma fonte em Timbuktu, outra cidade do norte, pedindo anonimato. "Não há mais nenhuma liderança militar. (Os rebeldes) vão tomar as cidades no norte."

O MNLA afirmou em seu site que tomou a rodovia Gao-Kidal depois que as tropas malinesas abandonaram suas posições e se retiraram para Gao.

Os rebeldes do MNLA, cujo contingente cresceu por causa da volta de tuaregues malineses que antes serviam ao Exército líbio, lutam desde meados de janeiro para tornar o norte do Mali independente. Eles expulsaram as forças do governo de localidades remotas, mas ainda não ameaçam as três capitais regionais -Kidal, Timbuktu e Gao.

Na quinta-feira, os rebeldes disseram que tentariam se aproveitar do caos decorrente da tentativa de golpe. Soldados amotinados já detiveram vários oficiais militares e pelo menos uma importante autoridade civil no norte do Mali.

Os soldados amotinados disseram também que planejam atacar um regimento de paraquedistas onde acreditam que Touré esteja refugiado.

Ex-comandante dos paraquedistas, Touré chegou ao poder pela primeira vez em 1991, graças a um golpe. Apelidado de "Soldado da Democracia", ele deixou o governo no ano seguinte, e voltou à presidência em 2002, pelo voto popular. Desde então, a ex-colônia francesa vivia um período de relativa estabilidade.

Fonte:www.uol.com.br

quinta-feira, 22 de março de 2012

Robô água-viva usa músculos artificiais alimentados a hidrogênio

22/03/2012
Robô geleia
Pesquisadores norte-americanos criaram uma água-viva robô que se movimenta suavemente, impulsionada por músculos artificiais alimentados por hidrogênio.

Em tese, o robô pode se movimentar indefinidamente, sem nunca ficar sem combustível, uma vez ela retira o hidrogênio de reações químicas que ocorrem em sua superfície - ele ainda não é capaz de fazer isto.

"Pelo que sabemos, esta é a primeira vez que um robô subaquático é alimentado usando hidrogênio externo como fonte de combustível," disse Yonas Tadesse, da Universidade Virgínia Tech, nos Estados Unidos, criador do robô.

O robô, que vem sendo desenvolvido desde 2009, foi adequadamente batizado doRobojelly, ou robô-geleia - jellyfish é o termo em inglês para água-viva.

A água-viva serviu de inspiração para um veículo subaquático devido à simplicidade e eficiência do seu sistema de movimentação, abrindo-se e ejetando a água, o que pode ser muito eficaz quando se trata de observar outras formas de vida no oceano.


Músculos artificiais a hidrogênio

O movimento do robô é feito por músculos artificiais circulares instalados abaixo do seu corpo, feito de silicone, como se fossem as varetas metálicas de um guarda-chuva.

Quando os músculos se contraem, o corpo se fecha, ejetando a água em um sentido e impulsionando o robô no outro.

Quando o estímulo é retirado dos músculos artificiais, estes se contraem, fazendo com que o robô volte ao seu formato original, estando pronto para o próximo impulso.

O músculo artificial alimentado a hidrogênio consiste em um músculo artificial normal, do tipo SMA, feito de uma liga de níquel e titânio (NiTi), recoberto por uma folha denanotubos de carbono e nanopartículas de platina.

O oxigênio e o hidrogênio na água reagem com platina, uma reação química que libera calor.

Os nanotubos de carbono servem tanto para levar o hidrogênio até o catalisador de platina, quanto para ajudar a conduzir o calor gerado pela reação até os músculos artificiais, fazendo-os assumir os diversos formatos necessários ao movimento.


Sem potência

A grande vantagem do conceito é que o robô não precisa de baterias e nem de reabastecimento. Tudo o que é necessário é que ele fique dentro d'água para se movimentar.

O primeiro protótipo não é muito eficiente e, apesar de "encenar" adequadamente, o hidrogênio que chega aos músculos artificiais não gera uma potência suficiente para fazê-lo sair do lugar.

Mas a capacidade de movimento foi demonstrada alimentando os músculos artificiais com uma fonte externa de eletricidade.

"Nós agora estamos procurando novas maneiras de levar o hidrogênio a cada segmento, para que cada um possa ser controlado individualmente. Isso deverá permitir que o robô seja controlado e se mova em diferentes direções," disse Tadesse.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

Imagens de satélite ajudam pesquisadores a rastrear assentamentos humanos de 8 mil anos atrás.

Combinando imagens de satélites dos anos 60 com técnicas modernas, cientistas encontram traços da presença humana na Síria de até 8 mil anos atrás.

De acordo com o The Verge, pesquisadores de Harvard e do MIT mapearam evidências de 14 mil assentamentos antigos em uma área de 23 mil quilômetros quadrados do território sírio. Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram fotografias tiradas por satélites nos anos 60 e as compararam com mapas digitais da superfície terrestre e imagens multiespectrais, encontrando alterações no solo causadas por dejetos humanos e restos em decomposição de estruturas primitivas.

As atividades humanas alteram as propriedades refletivas do solo, permitindo que softwares especializados possam analisar as imagens e encontrar os indícios de ocupação de até 8 mil anos atrás. Além disso, a equipe de pesquisadores também teve acesso a dados topográficos coletados pela NASA e, com base neles, puderam estimar as regiões que abrigaram pessoas durante períodos muito longos de tempo. Dessa forma, um novo dado foi revelado: muitas civilizações duradouras não ficavam em regiões com recursos hídricos favoráveis, levando a crer que a presença de água não era um fator determinante para a escolha do local.

Fonte:tecmundo.com.br

Astrônomos descobrem uma galáxia retangular

21/03/2012

Desafiando as leis da natureza

Uma equipe internacional de astrônomos achou algo quase inacreditável: uma galáxia retangular.

"No Universo ao nosso redor, a maioria das galáxias tem uma dentre três formas: esferoidal, disco ou irregular," comentou o professor Alister Graham da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, membro da equipe que congrega ainda astrônomos da Alemanha, Suíça e Finlândia.

Mas descobrir uma galáxia retangular "é como descobrir uma nova espécie que, à primeira vista, parece desafiar as leis da natureza".

"É uma daquelas coisas que só pode fazer você rir, porque ela não deveria existir, ou, pelo menos, nós não esperávamos que existisse," disse Graham.

Galáxia retangular

A galáxia retangular, que lembra a lapidação típica de uma esmeralda, foi descoberta durante um rastreio feito pelo telescópio japonês Subaru.

Serão necessárias observações adicionais para desvendar o mistério, mas os astrônomos afirmam que seja improvável que essa galáxia seja um cubo.

O mais provável, acreditam eles, é que ele lembra um disco inflado visto de lado.

Quanto à explicação do seu formato, a hipótese mais plausível é que ela seja fruto de uma colisão entre galáxias, ainda estando em processo de se "ajeitar" - o único problema é que ela é muito pequena, considerada uma galáxia-anã.

A galáxia retangular, batizada de LEDA 074886, está a 700 milhões de anos-luz da Terra.

Revolução solar: astrônomo promete usina solar de 1 GW

 21/03/2012


Usina fotovoltaica

Seus criadores a chamam de "revolução solar".

Segundo eles, sua tecnologia é a primeira com capacidade para viabilizar usinas de geração de energia solar fotovoltaica na faixa dos gigawatts.

A maioria dos projetos atuais de fazendas solares de grande porte é do tipo termossolar, que aproveita o calor do Sol para aquecer líquidos e gerar vapor. Este vapor gira turbinas que produzem eletricidade.

O tipo mais tradicional, mas mais caro, é baseado em células solares, ou painéis fotovoltaicos, que usam a luz do Sol para gerar eletricidade diretamente.

A proposta da empresa emergente Rehnu é otimizar esse sistema mais tradicional, gerando mais energia e, desta forma, baixando seu custo.

Espelho de telescópio

Foram colocadas juntas várias tecnologias, todas já bem-conhecidas, mas com melhoramentos individuais que produziram um resultado final muito superior ao obtido em outras plantas-piloto ou plantas de demonstração.

Um módulo Rehnu de geração fotovoltaica consiste de um refletor parabólico com 3,1 metros quadrados, e um equipamento compacto, chamado Unidade de Conversão de Energia, instalado no ponto focal do refletor.

A primeira inovação está no próprio refletor, desenvolvido pelo astrônomo Roger Angel, um dos criadores da empresa, para funcionar como espelho de telescópios.

O Very Large Telescope do ESO, por exemplo, instalado no Chile, usa quatro espelhos construídos com a técnica desenvolvida pelo Dr. Angel, cada um com 8,2 metros de diâmetro.


Células solares de tripla junção

A segunda inovação está no uso de células solares de tripla junção, um tipo de célula solar de altíssima eficiência, detendo todos os recordes de rendimento com larga margem em relação às tecnologias competidoras.

Célula solar de silício atinge 36.9% de eficiência real

O problema é que essas células solares multicamadas são caras, sendo ainda economicamente inviável construir painéis solares comuns com elas.

Esse problema parece ter sido resolvido com a adoção da terceira inovação do módulo Rehnu: uma lente especial para colocar muita luz sobre poucas células solares.

Lente multifocal

O refletor concentra a luz e a coloca exatamente sobre uma lente instalada na parte frontal da Unidade de Conversão de Energia.

Esta é uma técnica bastante conhecida, chamada concentrador solar.

Sua maior vantagem é que ela coloca luz de altíssima intensidade sobre algumas poucas células solares de alto rendimento. Assim, usando poucas células, o painel não sai tão caro.

Isso, é claro, exigiu mais um melhoramento técnico.

Como não se trata de simplesmente focalizar a luz em um ponto, mas em vários pontos, os astrônomos-empreendedores tiveram que desenvolver uma lente capaz de receber a luz concentrada pelo painel e a distribuir igualitariamente entre todas as células solares instaladas dentro do módulo.


De quilo a giga

Segundo seus idealizadores, o custo de instalação de uma usina solar com a tecnologia Rehnu pode chegar a US$1 por watt por volta de 2020, se seus planos de fabricação em larga escala tiverem sucesso.

Sua pretensa usina solar na faixa do gigawatt cobriria uma área de 15 quilômetros quadrados.

Por enquanto, eles estão instalando uma planta de demonstração no deserto do Arizona, que deverá ser capaz de produzir 20 kilowatts.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

Inteligência artificial dispensa humanos para pilotar aviões

O piloto vai sumir
Como os aviões já possuem pilotos automáticos, que os ajudam a permanecer no ar sem participação do piloto humano, será necessário criar uma nova categoria para enquadrar um novo assistente autônomo que está sendo desenvolvido por engenheiros espanhóis.

O sistema é capaz não apenas de manter o avião no ar, mas também de realizar os pousos e decolagens e fazer manobras para evitar riscos de colisão com outras aeronaves.

Em um aeroporto simulado em computador, o agente de software inteligente pilota todos os aviões, sem nenhum incidente e sem nenhuma participação humana.


E, quando se fala "sem nenhuma participação humana", isto significa sem participação de humanos mesmo, sejam pilotos, sejam controladores de voo.
Novo piloto automático dispensa piloto e controladores de voo
Aprendizagem de máquina
Santiago Álvarez de Toledo e José María Barreiro Sorrivas, da Universidade Politécnica de Madri, levaram mais de 10 anos para desenvolver o sistema, contando com a colaboração de inúmeros outros pesquisadores e estudantes.

Segundo eles, o sistema de inteligência artificial emprega um algoritmo de aprendizagem de máquina inspirado na forma como os seres vivos aprendem a se movimentar.

O programa resultante, que inclui um simulador de toda a aviônica das aeronaves, consegue harmonizar a trajetória de cada avião com a dos outros aviões nas cercanias de um aeroporto.

O simulador mostrou-se preciso mesmo quando foi simulado um aeroporto internacional operando no limite de sua capacidade.

Além do aprendizado de máquina, os pesquisadores inseriram no sistema uma biblioteca com todas as combinações de incidentes de voo já registradas, o que o tornou capaz de resolver desde situações simples, como ajustes de rotas, até situações que poderiam redundar rapidamente em riscos de acidentes.

Imponderabilidades humanas

O programa é capaz de pilotar o avião automaticamente, da decolagem até o pouso, seguindo um objetivo previamente traçado - como ir de um aeroporto até outro - ou uma sequência de objetivos - como uma viagem com várias escalas.

Durante o voo, o sistema é capaz de desviar de qualquer tipo de obstáculo, desde um edifício nas cercanias de um aeroporto ou outras aeronaves, até áreas apontadas pelo sistema como meteorologicamente instáveis e regiões onde o espaço aéreo é fechado.

Como o piloto eletrônico autônomo passou com louvor por todos os testes nos simuladores, os engenheiros agora planejam testá-lo em aviões reais, "como uma medida adicional de segurança frente às imponderabilidades humanas," afirmam eles.

Fonte:inovacaotecnologica.com.br

terça-feira, 20 de março de 2012

Teletransporte já existe, mas não como gostaríamos

Atualmente, cientistas conseguem teletransportar informações de fótons a uma distância de até 16 quilômetros.
Presente em muitas séries e filmes de ficção científica, o teletransporte é, sem dúvida, uma das invenções mais desejadas pela humanidade. E se depender da ciência, os primeiros passos para que essa tecnologia venha a existir já foram dados. Em 2004, uma pesquisa conjunta realizada entre cientistas americanos e europeus conseguiu teletransportar um fóton a uma distância de 600 metros. Mas os chineses quebraram o recorde em 2010, provando que é possível realizar o mesmo experimento com distâncias maiores: 16 quilômetros, para ser mais preciso.

Porém, para a ciência, a ideia de teletransporte é um pouco diferente da que estamos acostumados a assistir na telinha. Em vez da matéria, o que acaba sendo teletransportado é a informação que ela carrega. Em entrevista para a revista Galileu, o físico Vanderlei Bagnato, da Universidade de São Paulo, explica que ocorre uma espécie de “armazenamento de informações”: ao alterar uma partícula, a outra muda instantaneamente, a 16 quilômetros de distância, tornando-se uma cópia exata da primeira.

No futuro, esse “teletransporte” de informações pode ser usado para a construção de computadores muito mais rápidos e seguros, que fazem uso de fótons e átomos para transmitir dados. Essa seria a tão famosa computação quântica que, dentro de algumas décadas, pode dar origem, inclusive, a uma criptografia muito mais forte e difícil de ser quebrada por hackers.



Fonte:tecmundo.com.br

Cientistas criam transistor orgânico flexível que pode revolucionar a medicina.

Através de uma pequena película inserida sob a pele de um paciente, médicos vão poder detectar problemas sanguíneos, tumores, cânceres e possíveis inflamações.
Um time internacional de pesquisadores conseguiu fabricar pela primeira vez um transistor orgânico flexível capaz de resistir às altas temperaturas usadas no processo de esterilização médica. A novidade, que foi descrita em um estudo publicado online pela revista Nature Communications no dia 6 de março, tem potencial para revolucionar toda a área da saúde.

A expectativa é que a tecnologia seja aplicada na fabricação de monitores de saúde menos invasivos, com formato semelhante ao de um adesivo colado sobre a pele. Além disso, equipamentos como marca-passos poderiam ser substituídos por dispositivos muito menores que, por serem compatíveis com a biologia humana, possuem um risco de rejeição menos acentuado.
Grande potencial futuro

O novo transistor possui uma grande estabilidade termal, dependendo de uma voltagem de somente 2 volts para funcionar, o que reduz a possibilidade de que ele represente alguma espécie de risco aos seres humanos. Segundo os pesquisadores responsáveis pelo projeto, a quantidade de aplicações possíveis da descoberta é imensa: dispositivos do tipo poderiam ser usados para criar aparatos responsáveis pela detecção rápida de tumores, cânceres ou inflamações.

Além disso, não seria mais preciso que uma pessoa passasse por diversos testes antes que os médicos descobrissem qual o seu problema. Uma pequena película inserida debaixo da pele poderia registrar de forma automática informações sobre a condição sanguínea dos pacientes, o que tornaria muito mais fácil o processo de administrar os tratamentos e remédios necessários para uma recuperação satisfatória em caso de problemas.

fonte:tecmundo.com.br

sábado, 17 de março de 2012

Canhão de laser poderá destruir lixo espacial

                             Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/03/2012

Os pulsos de laser criam jatos de plasma ao redor do lixo espacial, mudando sua rota e fazendo-o reentrar na atmosfera, onde se queima .[Imagem: E. Victor George]

Arma de raios

Existem diversas propostas para limpar o lixo espacial que vem se acumulando ao redor da Terra.

A maior parte das opções envolve o lançamento de satélites garis, embora a NASA já tenha sinalizado gostar da ideia de usar velas solares instaladas nos próprios satélites artificiais a serem lançados.

Mas Claude Phipps, atualmente naPhotonic Associates, acredita ter uma solução mais prática e mais fácil de implementar.

A ideia de Phipps é usar raios laser de alta potência, a partir do solo, para produzir um tranco no detrito espacial, fazendo-o mudar de rota e reentrar na atmosfera, onde se queimaria.

Segundo ele, embora a ideia já tenha sido apresentada há cerca de 15 anos, as tecnologias atuais de telescópios e lasers pulsados podem finalmente viabilizar o projeto.

Remoção de lixo espacial a laser

O sistema, batizado de LODR (Laser Orbital Debris Removal: remoção de detritos espaciais com laser), exige um pulso de energia de 75 kJ/m2, durante 5 nanossegundos.

Dispondo dessa energia, é necessário então acertá-la com precisão a distâncias de várias centenas de quilômetros - isso já é possível usando as técnicas de compensação das variações atmosféricas desenvolvidas para os telescópios.

Acertando o detrito com esse pulso, explica Phipps, cria-se um jato de plasma que funciona como se um foguete tivesse sido instalado no lixo espacial.

"Já estão sendo projetados lasers que irão gerar os pulsos de 10 kJ necessários, a 10 Hz, indefinidamente," afirma o pesquisador, o que é importante para a viabilização de um sistema que possa operar ininterruptamente.

Ele ressalta também a fabricação de espelhos segmentados muito leves, que são necessários para dirigir com precisão o feixe de laser para que ele acerte objetos que podem ter algo em torno de 10 centímetros de diâmetro, a uma média de 400 quilômetros de distância.

É só construir

Seus novos cálculos também permitiram eliminar algumas das ineficiências apontadas em relação ao projeto original.

"Nós verificamos que, em muitos casos, é eficaz pressionar diretamente contra o objeto, assim como contra sua direção de movimento," explica ele. Desta forma, o sistema torna-se capaz de derrubar praticamente qualquer lixo espacial, independente da sua posição e da sua rota.

Segundo o pesquisador, as principais vantagens da remoção de lixo espacial com o laser são o custo, baixíssimo em relação a qualquer outra opção, e a velocidade, uma vez que ele permite alvejar instantaneamente qualquer detrito "que passe acima da sua cabeça", enquanto os sistemas em órbita, como os satélites-gari, levarão dias para se movimentar de um detrito até outro, quando não são capazes de remover apenas um.

Segundo Phipps, tudo o que falta agora é construir um protótipo, a fim de refinar os cálculos e lidar com eventuais problemas de projeto que surjam.


Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=canhao-laser-destruir-lixo-espacial&id=010130120315
Órbitas gêmeas

Uma equipe de astrônomos amadores espanhóis descobriu um asteroide incomum, batizado de "2012 DA14", no último dia 22 de Fevereiro.

Por ser muito pequeno e ter uma órbita incomum, ele só foi visto depois de ter passado pela Terra, a uma distância de cerca de sete vezes a distância da Lua.

No entanto, as previsões indicam que ele vai voltar no ano que vem.
E, nesta sua próxima passagem, prevista para 15 de Fevereiro de 2013, ele passará a apenas 24.000 km da Terra - mais perto do que a maioria dos satélites artificiais de comunicação.

"Um cálculo preliminar da sua órbita mostra que o 2012 DA14 tem uma órbita muito parecida com a da Terra, com um período de 366,24 dias, apenas mais um dia que o nosso ano terrestre, e ele 'salta' para dentro e para fora do caminho da Terra duas vezes por ano," explica Jaime Nomen, um dos descobridores do asteroide.   

Distância segura, mas monitorada

Apesar da grande aproximação na próxima passagem, a agência espacial europeia (ESA) afirma ser uma distância segura, mas que requer um acompanhamento.

"Esta é uma distância segura, mas perto o suficiente para deixar o asteroide visível com binóculos comuns," afirmou Detlef Koschny, responsável por monitorar os chamados "objetos próximos da Terra".

"Nós vamos também estar atentos para ver a órbita resultante do asteroide depois da próxima passagem, a fim de calcular futuros riscos de impacto," completou Koschny.

Olhou, achou

O asteroide foi descoberto pelo observatório de rastreio La Sagra, no sudeste da Espanha, perto de Granada, a uma altitude de 1.700 m, um dos pontos com menos poluição luminosa no continente europeu.

O observatório descobre centenas de asteroides e cometas todos os anos.

A equipe usou vários telescópios automatizados para rastrear o céu, e a descoberta ocorreu meio por acaso, depois que os astrônomos amadores decidiram pesquisar áreas do céu onde os asteroides não são geralmente vistos - ou não suficientemente procurados.

Embora um impacto com a Terra tenha sido descartado na próxima passagem do asteroide pela Terra, os astrônomos afirmam que irão usar essa super aproximação para fazer mais estudos e calcular os efeitos gravitacionais da Terra e da Lua sobre ele.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Intensa agitação solar

Semana passada, ocorreu uma gigantesca explosão solar, a mais intensa dos últimos cinco anos. Essa explosão lançou ao espaço um pedacinho do Sol, uma pequena nuvem de plasma e também uma grande quantidade de partículas carregadas eletricamente que chegou por aqui por meio do vento solar. De tão intensa essa explosão, era esperado algum dano em sistemas terrestres, tais como telecomunicações e geração e distribuição de energia elétrica, sobretudo em regiões de alta latitude, como o Canadá, os países nórdicos e a Rússia.

Vários satélites poderiam ser afetados também, tanto que já é praxe nesses casos colocar os telescópios espaciais Hubble e Chandra em modo de segurança, ou seja, vários de seus sistemas são desativados para evitar alguma pane elétrica que provoque um curto circuito. Além disso, seus painéis solares são apontados diretamente para o Sol para receber o máximo de luz possível, garantindo o máximo de abastecimento de energia, para qualquer eventualidade.


Mas, eis que a mesma mancha solar, chamada de AR1249, resolveu dar o ar da graça novamente na terça (13), enquanto ainda recebíamos os resquícios da última explosão. Nesta explosão, também foi lançado ao espaço um pedaço do Sol, num evento chamado de ejeção de massa coronal (CME, em inglês). Essa ejeção atingiu a Terra na quinta (15) e os efeitos estão sendo registrados. Nada de mais grave, apenas lindas auroras nas regiões de alta latitude. Nessas horas eu gostaria de milhas o suficiente para ir à Finlândia ou ao Alasca.

Mas o que está acontecendo com o Sol? Depois de 5 bilhões de anos de idade ele resolveu ficar rabugento? Será o fim do mundo do calendário maia se confirmando?
Nada disso.

Observando o número de manchas solares – conhecidas já desde os astrônomos chineses há mais de mil anos – durante 17 anos, o astrônomo alemão Samuel Schwabe notou, em 1843, que elas variavam de modo periódico. Rudolf Wolf, usando essas mesmas observações e mais outras, conseguiu reconstruir esse ciclo de variações até o ano de 1745 e ambos chegaram a conclusão de que o Sol possui um ciclo periódico de atividade de aproximadamente 11 anos. Estamos no ciclo de número 24, que aparentemente começou em janeiro de 2008.

O interessante é que outras estrelas do tipo do Sol, chamadas de “gêmeas solares”, têm um comportamento idêntico, com um período semelhante de 11 anos, também!

Funciona assim: o Sol passa por períodos de intensa atividade magnética, refletida pelo número de manchas solares, que volta e meia provocam uma erupção – uma explosão localizada. Essa atividade toda vai aumentando até atingir um máximo. Nesse instante, chamado de máximo solar, a atividade magnética começa a diminuir lentamente, até que o número de manchas – e erupções associadas – chega a zero por semanas e até meses. Quando isso acontece, o Sol atinge o seu mínimo de atividade. Logo em seguida, o Sol recomeça a intensificar sua atividade magnética para atingir um novo máximo, aproximadamente 11 anos após o anterior.

O que está acontecendo com o Sol é justamente isso, saímos de um período de mínimo solar e caminhamos para um de máximo. Esse último mínimo, foi tão mínimo que ninguém sabe ao certo quando ele aconteceu. Chegamos a ficar uns 2 meses sem mancha nenhuma! Com isso, prever quando será o próximo máximo solar ficou um trabalho complicado, mas a última previsão que eu ouvi a respeito dizia maio de 2013.

Então estamos testemunhando exatamente o previsto, um aumento de atividade solar que reflete em um maior número de manchas observadas e mais tempestades, também. O fato de termos tido dois episódios tão próximos um do outro vem do fato de que a mesma mancha a causar as duas erupções. Na verdade, um complexo grande, com várias manchas que já está indo para o outro lado do Sol, seguindo a rotação dele.
E pode esperar que logo, logo, teremos um outro evento tão intenso como esse.

Fonte: http://g1.globo.com/platb/observatoriog1/

NASA captura erupção solar ou manifestação alienígena ?


Capturado em um observatório solar da Agência Espacial Norte-Americana, um vídeo tem chamado bastante a atenção dos apaixonados por astronomia. Nas imagens, é possível ver um objeto estranho saindo da coroa solar. Parecia uma manifestação alienígena – alguns sites disseram, ironicamente, que poderiam ser ETs reabastecendo –, mas a NASA acabou com as esperanças dos ufologistas de plantão.
Segundo Alex Young, cientista do NASA Goddard Space Center, a resposta é muito mais simples do que imagina qualquer pessoa. Nada de naves espaciais ou fenômenos sobrenaturais, o que foi mostrado no vídeo é apenas “uma cavidade coronal associada a um filamento de plasma solar”.
O cientista contou ao Gizmodo que esse tipo de fenômeno é bastante comum. Os filamentos do Sol parecem mais escuros porque estão em temperaturas mais baixas do que o material que as circula – que seria a coroa solar. Mesmo assim, é impossível dizer que as imagens não são impressionantes.
Uma equipe de astrônomos descobriu que um asteroide de 50 m de diâmetro passará muito próximo à Terra em 2013, mas não deverá trazer nenhuma ameaça ao planeta, informou nesta quinta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA). Batizada como 2012 DA14, a rocha passará mais próxima da Terra do que muitos satélites comerciais e, por isso, que a ESA ressalta a "necessidade de vigiar de forma sistemática" o entorno do planeta, já que existem mais de 500 mil objetos próximos de sua órbita.

O "incomum asteroide" foi descoberto no último dia 22 de fevereiro pelo observatório LSSS (A Sagra Sky Survey), situado no sudeste da Espanha. Segundo Jaime Nomen, um dos descobridores, "o objeto é bastante difícil de ser observado por causa de sua trajetória, sua grande velocidade angular, seu tênue brilho e as características de sua órbita", que passa muito acima do plano orbital da Terra e, por isso, poderia ter passado "completamente despercebido".

Os cientistas também confirmaram que a trajetória do asteroide fará ele se aproximar novamente da Terra no dia 15 de fevereiro de 2013. Segundo o comunicado, serão "apenas 24 mil quilômetros" de distância. "É uma distância completamente segura. No entanto, poderemos observá-lo com uns telescópios convencionais", disse o responsável do estudo de Objetos Próximos à Terra (NÉONS) do Escritório para o Conhecimento do Meio Espacial (SSA) da ESA, Detlef Koschny, que acrescentou que o descobrimento do 2012 DA14 foi casual e registrado em uma zona onde não se costumam encontrar asteroides".

Segundo os cálculos preliminares, o 2012 DA14 tem uma órbita muito parecida com a da Terra - "com um período de 366.24 dias, um dia a mais que o ano terrestre - e cruzará com a trajetória de nosso planeta duas vezes ao ano". Em 2013, os cientistas devem estudar com detalhe como os campos gravitacionais da Terra e da Lua interferem em sua trajetória, o que ajudará a calcular "o risco de impacto em futuras visitas", acrescentou Koschny, que ressaltou que já está desenvolvendo um sistema de telescópios ópticos automatizados capazes de detectar asteroides como este.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5666936-EI301,00-Astronomos+descobrem+asteroide+que+passara+proximo+a+Terra.html

Mensagem Alienígena é Finalmente Decifrada ?

Em 2004, um estranho sinal foi captado pela sonda Cassini da NASA, quando ela se aproximava do planeta Saturno.

O Professor Donald Gurnett trabalhou com sua equipe da Universidade de Iowa, nos EUA, para tornar o sinal possível de ser escutado pelo ouvido humano.

Em 2007, o perito de audio Jost vanDyke mudou o tom da gravação original e descobriu o sinal secreto, que parecia imitar a voz humana, mas que até então ninguém tinha sido capaz de decifrar. Para o espanto de todos, como pode ser escutado no vídeo colocado abaixo, a mensagem oculta dizia, em inglês: “you people are urged to drop the earthly impulse“, ou em português (tradução livre – n3m3), “recomendamos que vocês abandonem seu impulso terrestre”.

Seria este realmente um aviso para nós terráqueos?

Residi nos EUA por 17 anos, e tive tempo suficiente para aprender a língua inglesa, ao ponto de, modéstia à parte, adquirir fluência plena. Assim, tomei o cuidado de escutar a mensagem do vídeo várias vezes, chegando à conclusão de que, se a mensagem for legítima, ela realmente diz o que se alega.

Então me perguntei: se esta realmente tenha sido uma mensagem para a raça humana, por que seria ela em inglês? Suponho que como a sonda era de um país de fala inglesa, nada mais natural do que passar uma mensagem em inglês para o dono da sonda.

Quanto ao especialista em som Jost vanDyke, fala-se que ele é um engenheiro de som altamente respeitado e seu trabalho é exemplar. Ele teve a visão de reconhecer que havia algo na transmissão, e levantando o tom por 12 pontos, conseguiu decifrar a “impressão de voz”. Ele declara que não houve nenhum outro ajuste ou manipulação do áudio. Aparentemente qualquer pessoa pode reproduzir a mensagem, usando a mensagem original da Universidade de Iowa e ajustando o som, usando qualquer software gratuito de manipulação sonora, como por exemplo o Audacity.

Decida por você mesmo, assistindo ao vídeo e escutando a mensagem:


Fonte: http://ovnihoje.com/2012/03/mensagem-alienigena-e-finalmente-decifrada/

Anomalias fantásticas no Sol ainda não foram totalmente explicadas

Ultimamente o nosso astro rei anda aprontando “muitas”e boas, com as ejeções solares se tornando quase que um evento quinzenal, senão semanal.

Porém nesses últimos dias ele se superou, mostrando imagens que surpreenderam até os cientistas mais calejados do planeta.

Veja os dois vídeos abaixo, que mostram as últimas anomalias apresentadas pelo Sol, inclusive causando algumas de levantarem teorias de que naves alienígenas estariam afetando o mesmo.

Mas é claro, a NASA tem explicação para tudo, e de acordo com eles, estas são “apenas” anomalias,

No caso do vídeo abaixo, trata-se de um filamento solar, o qual aparece mais escuro, pois sua temperatura é inferior à do restante do Sol.

  


Fonte do vídeo: joshls

E neste vídeo seguinte, é um buraco coronal, ou algo possivelmente gerado pelos ventos solares.

  

Fonte do vídeo: AMIGOSDOPAINELGLOBA

Seja lá o que forem estas anomalias, não há dúvida de que estamos realmente passando por um período de instabilidade solar, possivelmente nunca antes observado pelo homem.

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/03/anomalias-fantasticas-no-sol-ainda-nao-foram-totalmente-explicadas/

quinta-feira, 15 de março de 2012

Erupção de um sol furioso

A região que você vê na foto se chama Região Ativa 1429 (RA 1429), e é uma das piores regiões de manchas solares dos últimos anos.

E ela não só parece furiosa; a região de fato tem lançado algumas das mais poderosas chamas e ejeções de massa coronal do
atual ciclo solar.

As plumas estendidas dessas explosões até choveram partículas na magnetosfera da Terra, que resultaram em auroras coloridas.

Na foto acima, RA 1429 foi capturada em grande detalhe na cromosfera do sol há três dias. Os cientistas isolaram a cor da luz emitida principalmente pelo hidrogênio. A imagem resultante é mostrada em uma cor falsa, sendo que as regiões escuras são as mais brilhantes e quentes.

Envolvendo o chão da cromosfera do sol, tubos de gás quente gigantes magneticamente canalizados, alguns maiores do que a Terra, podem ser vistos. Eles são conhecidos como espículas.

Conforme nos aproximamos do máximo solar, que será nos próximos anos, o campo magnético cada vez mais torcido do sol pode criar ainda regiões ativas ainda mais furiosas, que expelirão ainda mais plasmas solares energéticos no nosso sistema solar.[NASA]

Fonte: http://hypescience.com/foto-erupcao-de-um-sol-furioso/

Ilha do Pacifico será abandonada por causa de elevação do nível do mar

A nação Kiribati, conjunto de ilhas no oceano Pacífico, já começou negociação para comprar terras em Fiji. O objetivo é mover sua população de 113 mil habitantes para lá, já que o aumento do nível do mar está acabando com suas plantações e reservatórios de água potável. Essa pode ser a primeira realocação de um país por motivos climáticos.

Alguns dos 32 atóis de coral de Kiribati já estão desaparecendo. Eles ficam na altura da linha do equador, em uma área de 3,5 milhões de quilômetros quadrados de oceano. A área total de terra é de 811 quilômetros quadrados, e sua altitude média é de menos de dois metros acima do nível do mar. Tarawa, conjunto de ilhotas, é o centro administrativo e região onde se concentra a maioria da população do país.

Anote Tong, presidente de Kiribati, conta que já entrou em contato com o governo de Fiji para comprar até dois mil hectares de terra. “Essa é a última alternativa, não podemos fazer mais nada. Vamos ter que nos mudar quando as marés alcançarem nossas casas e vilarejos”, lamenta. O presidente conta que os efeitos do clima são uma batalha diária para sua população, e que planeja enviar primeiro à Fiji um grupo de trabalhadores habilidosos, para que eles possam se integrar com mais facilidade à população do país. A intenção é que os imigrantes sejam vistos como uma contribuição valiosa para a economia de Fiji.

“Não queremos que 100 mil pessoas de Kiribati se mudem para Fiji de uma vez só. Eles precisam encontrar emprego como imigrantes habilidosos, como pessoas que têm seu lugar em uma comunidade, e não como refugiados ou cidadãos de segunda classe”, argumenta Tong. Seu governo lançou um programa de “educação para migração”, para que sua população se mostre atraente como migrantes.

Os jovens do país estudam na Universidade do Pacífico Sul, e já estão preparados para se desprenderem de seus vilarejos natais. Alumita Durutalo, professor da universidade, diz: “Eles já estão se preparando muito bem. Já educaram seus jovens para serem capazes de viver em qualquer lugar em que queiram ir”. Alguns i-Kiribati, como a população é conhecida, têm preocupações em relação à sobrevivência de sua cultura em novo território, especialmente se aqueles que se mudarem primeiro forem os jovens.

“Precisamos que a comunidade internacional crie urgentemente um pacote de medidas para lidar com as necessidades de países que passam pela mesma situação de Kiribati”, alerta Tong. [SMH]

Fonte: http://hypescience.com/ilha-do-pacifico-sera-abandonada-por-causa-de-elevacao-do-nivel-do-mar/

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