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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Atmosfera está com concentração recorde de gases de efeito estufa

Em 2010, os níveis de gases de efeito estufa na atmosfera, que causam o aquecimento global, chegaram a um novo recorde. A agência meteorológica da ONU também informou que isso está relacionado ao aceleramento da taxa de crescimento. Os níveis de dióxido de carbono subiram para 2,3 partes por milhão, maiores que a média da última década, de 2 partes por milhão.
As informações são de um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial. O secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, afirmou que “a carga atmosférica de gases de efeito estufa devido às atividades humanas atingiu níveis nunca antes registrados desde a era pré-industrial”.
O dióxido de carbono contribui cerca de 64% para o aquecimento global e os cientistas atribuem seu aumento à queima de combustível fóssil, ao desmatamento e a mudanças no uso da terra. O metano, produzido pela criação de gados e aterros sanitários, é o segundo gás mais nocivo a atmosfera.
Os resultados são do sétimo boletim de Gases de Efeito Estufa, que foi divulgado antes de uma nova rodada de negociações da ONU sobre o clima, na África do Sul. O evento é um teste para resolver o que os cientistas alertam ser “uma bomba-relógio com um tempo cada vez mais curto”.

Fonte: http://www.noticiasbr.com.br/atmosfera-esta-com-concentracao-recorde-de-gases-de-efeito-estufa-30151.html

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Notícias » Notícias ONU: aquecimento global é a principal causa de eventos climáticos extremos

As mudanças climáticas provocadas pelo homem já causam ondas de calor e chuvas torrenciais que causam inundações e provavelmente contribuirão para futuros desastres naturais, alertou a ONU em um relatório publicado esta sexta-feira. Mas as perdas e danos provocados por estes eventos extremos dependerão muito das medidas tomadas para proteger as populações e a propriedade quando a violência da natureza aflorar, acrescentou.
O relatório, divulgado dez dias antes das negociações climáticas em Durban, na África do Sul, é a primeira revisão abrangente das Nações Unidas sobre o impacto do aquecimento global em eventos climáticos extremos e a melhor forma de lidar com eles. "Na verdade, podemos atribuir o aumento de dias quentes nos últimos anos a uma concentração maior de gases de efeito estufa", afirmou Thomas Stocker, co-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que aprovou um resumo do relatório durante reunião em Kampala, capital de Uganda.
"E é virtualmente certo que a intensificação da frequência e da magnitude dos extremos diários de calor e frio ocorram no século XXI", disse a jornalistas durante entrevista à imprensa. "Temporais serão mais frequentes em muitas regiões do planeta", continuou.
O relatório revisou extremos de calor e chuva com base em três projeções ou cenários: uma forte redução nas emissões de carbono, uma redução modesta, e níveis inalterados (cenário "business as usual"). Os três cenários demonstraram uma trajetória similar de aumento dos extremos até meados do século. Porém, por volta do fim do século, os caminhos divergem dramaticamente, com ondas de calor e picos de chuva mais intensos e frequentes no pior cenário, que considera um mundo saturado de gases-estufa.
No cenário que prevê emissões elevadas - a caminho do qual estamos agora -, picos de calor que aconteciam a cada 20 anos vão ocorrer a cada cinco anos por volta de 2050, e todo ano ou a cada dois anos ao final do século. A incidência de chuvas intensas aumentará da mesma forma, acrescentou o documento.
Qin Dahe, outro co-presidente do IPCC, afirmou que o painel também está "mais confiante" de que as mudanças climáticas são a causa do recuo das geleiras, uma grande preocupação para países da Ásia e da América do Sul, que dependem das geleiras para ter água. Há alguns anos, a imagem do painel saiu arranhada após equívocos no Quarto Relatório de Avaliação, publicado em 2007. Entre estes erros estava uma estimativa grosseiramente imprecisa sobre o ritmo de derretimento das geleiras do Himalaia.
No documento atual, no que diz respeito aos outros eventos climáticos, como ciclones, os cientistas ainda se disseram incapazes de dimensionar o impacto das mudanças climáticas, devido à falta de dados e a "mutabilidade e variações inerentes ao sistema climático", explicou Stocker. "A incerteza aqui vai nas duas direções. Os eventos podem ser mais severos e mais frequentes do que as projeções sugerem ou vice-versa", disse. Alguns estudos sugeriram que a temperatura do ar e da superfície marítima mais quentes, combinadas com uma maior umidade do ar intensificarão as tempestades tropicais.
O documento de 20 páginas publicado nesta sexta-feira resume as conclusões de um relatório de 800 páginas, que levou três anos para ser feito, e que revisa milhares de artigos científicos. Ele foi escrito por cerca de 200 cientistas e aprovado esta semana pelo IPCC, formado por 194 países-membros, e que reúne representantes de governos e especialistas.
Segundo o documento, extremos climáticos atingirão o globo de forma desigual: a onda de calor que matou 70 mil pessoas na Europa em 2003 pode ser um padrão para futuros picos no sul da Europa e no norte da África. Regiões da África onde milhões já vivem no limite da fome enfrentarão mais secas. Pequenos estados insulares poderão ficar inabitáveis devido a temporais agravados pelos mares com níveis mais elevados. "A mensagem chave é a forma de interação dos extremos, a exposição e a vulnerabilidade criam um risco de catástrofe", explicou Chris Field, co-presidente do Grupo de Trabalho II do IPCC, que se concentra na adaptação às mudanças climáticas.
"Não é preciso dizer que este relatório é um novo alerta", afirmou a comissária europeia de ação climática, Connie Hedegaard, em um comunicado em Bruxelas. "Com todo o conhecimento e argumentos racionais a favor de uma ação climática urgente, é frustrante ver alguns governos não demonstrarem a vontade política para agir", afirmou. "Este relatório deveria acabar com as dúvidas dos governos sobre o que são as mudanças climáticas, sobre seus impactos sobre os eventos climáticos extremos, que já afetam as vidas e o sustento de milhões de pessoas", criticou Bob Ward, do Instituto de Pesquisas Grantham sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente da London School of Economics.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5476818-EI238,00-ONU+aquecimento+global+e+a+principal+causa+de+eventos+climaticos+extremos.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Povo quer mexer no clima

Mudanças climáticas. A maioria das pessoas no Canadá, Reino Unido e Estados Unidos apoia estudos de meios para refletir a luz solar de volta ao espaço, como método para esfriar o planeta, revela pesquisa publicada no Environmental Research Letters.
Talvez há milhares de anos o homem começou a interferir no clima da Terra, embora involuntariamente, ou seja, sem se dar conta disso. Mas, se depender da unanimidade popular, os cientistas podem e devem, sim, interferir deliberadamente no clima.
Estudos de Harvard e de duas universidades canadenses revelam que aproximadamente três quartos das pessoas entrevistadas aprovaram o início de estudos, que dizem respeito a geoengenharia, para resfriar o mundo.
A pesquisa popular foi feita no ano passado, mas o resultado divulgado somente gora, e teve foco no gerenciamento da radiação solar, um tipo de geoengenharia que objetiva incrementar o albedo, ou refletividade da Terra, por meio da criação de nuvens ou outros meios.

Conservadores contrários à geoengenharia

Embora os entrevistados que se declararam politicamente conservadores expressassem forte oposição à geoengenharia, todo o espectro político apoiou o gerenciamento da radiação solar incidente como técnica a ser usada para resfriar nosso planeta.
Apenas 8% dos entrevistados revelaram saber o que significa geoengenharia. Cerca de 45% dos entrevistados foram capazes de conceituar corretamente o termo alternativo engenharia climática, aparentemente mais fácil de perceber.
O resultado da pesquisa chegou em um momento oportuno, uma vez que o Reino Unido está prestes a começar experiências de gerenciamento da radiação solar.

Preocupação de críticos retardou início do teste

O início dos experimentos está com seis meses de atraso, como resposta à preocupação de muitos críticos à intervenção humana deliberada no clima terrestre.
O projeto Injeção de Partículas Estratosféricas para Engenharia Climática (SPICE, na sigla em inglês), planeja soltar um gigantesco balão rebocando uma mangueira de jardim, para aspergir partículas na atmosfera, com o objetivo de reduzir o aquecimento global.
O teste, que pode confirmar a validade da técnica, usará uma mangueira com 1 km de comprimento, capaz de lançar um spray de gotículas de água na atmosfera.
A pesquisa sobre o emprego de gerenciamento da radiação solar aconteceu via internet e não foi muito específica em relação a essa técnica ou outra.

Mexer no clima pode ser aventura perigosa

Para realizar a sondagem, os pesquisadores fizeram 18 perguntas a 3.105 participantes, dois terços dos quais eram norte-americanos. Das pessoas que responderam, 72% apoiaram a realização de estudo mais amplo em geoengenharia.
Contudo, 75% dos entrevistados acham que o clima da Terra é por demais complicado e difícil de corrigir, empregando algum recurso tecnológico.
Eu, particularmente, acho que mexer no clima pode ser uma aventura muita perigosa e, talvez, sem retorno. Nós simplesmente não conhecemos ainda muito bem a dinâmica do clima da Terra. Sequer temos certeza de que causamos o aquecimento, ou se o aquecimento se deve a mudanças cíclicas no Sol ou no próprio planeta.

Fonte: http://livrodomundo.com/?p=1633

sábado, 22 de outubro de 2011

Novo estudo confirma aquecimento contínuo na superfície terrestre

Após novo estudo, um grupo de cientistas dos Estados Unidos definiu que a superfície da Terra está, realmente, ficando mais quente. Segundo as descobertas do Berkeley Earth Project, a temperatura da terra aumentou em um grau centígrado nas últimas seis décadas.

A equipe usou métodos novos em um projeto com base em dados recentes, mas as descobertas não destoaram do que havia sido apontado pela Nasa anteriormente nem das tendências apontadas pelo  Escritório de Meteorologia da Grã-Bretanha.

Segundo um dos participantes do Berkeley Earth Project na Universidade da Califórnia, professor Richard Muller, a maior surpresa para o grupo foi exatamente compartilhar dos resultados anteriores de equipes dos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Segundo ele, essa é mais uma prova de  que os estudos foram feitos cuidadosamente, o que desbanca a afirmação dos céticos quanto o aquecimento global de que estas pesquisas teriam suas conclusões pautadas por tendencias.

O encontro reuniu dez cientistas renomados que relataram também que o chamado efeito de "ilha de calor urbana", referente à elevação de temperatura na proximidade de cidades, não é responsável pelo aquecimento registrado na maioria das estações climáticas no mundo, apesar de também ter sido verificado um aumento desta manifestação.

O grupo de estudiosos que defende uma ideia contrária afirma que muitas estações meteorológicas são posicionadas perto de cidades em constante crescimento, o que provocaria o aumento de calor e o registro equivocado. Para combater esta lógica, o Berkeley Earth Project desenvolveu um método de analisar os dados para detectar a tendência das temperaturas globais em terra desde 1800.

Os cientistas descobriram cerca de 40 mil estações meteorológicas por todo o mundo as quais tiveram suas informações gravadas e armazenadas em formato digital.

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/149892+novo+estudo+confirma+aquecimento+continuo+na+superficie+terrestre

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Outro buraco na camada de ozônio. Desta vez, ele está localizado sobre o Ártico e tem cinco vezes o tamanho da Alemanha

Um buraco na camada de ozônio, que impede a passagem dos raios ultravioleta do Sol (diga-se, nocivos à saúde humana, podendo provocar câncer e outras doenças), acaba de ser comprovado por cientistas. Desta vez ele está localizado sobre o Ártico e tem dimensão equivalente a cinco vezes o tamanho da Alemanha (igualando-se ao que já existe sobre a região Antártida).

Provocado por um frio excepcional no Polo Norte, este buraco se moveu durante 15 dias sobre o Leste europeu – leia-se Rússia e Mongólia –, expondo as populações em alguns casos a níveis elevados de radiação ultravioleta. Os cientistas afirmaram ainda que, a cerca de 20 quilômetros acima da superfície terrestre, 80% do ozônio tinha desaparecido.

Sabe-se que durante o Inverno e a Primavera nas regiões dos pólos, essa proteção é atacada regularmente por compostos contendo cloro (clorofluorocarboneto, o CFC) utilizado pelo homem nos sistemas de refrigeração e aerossóis. A produção de CFC é quase nula atualmente, graças ao protocolo firmado em 1985 em Montreal, no Canadá. Mas o frio intenso continua a ser o fator principal da destruição do ozônio.

Pelo efeito do frio, o vapor da água e as moléculas de ácido nítrico se condensam e formam nuvens nas camadas inferiores da atmosfera. Nessas nuvens o cloro é formado e finalmente provoca a destruição do ozônio. Segundo Gloria Manney, do Jet Propulsion Laboratory, na Califórnia, o responsável é um fenômeno conhecido como "vórtice polar", um ciclone que atinge todo inverno a estratosfera ártica e que nasceu no ano passado devido ao frio extremo.

"A destruição do ozônio começou em janeiro, e acelerou a tal ponto que as concentrações de ozônio na região do vórtice polar eram muito inferiores que no ano passado", disse.

De acordo com a pesquisa publicada na "Nature", atualmente é impossível prever se estas perdas na camada protetora de ozônio vão ocorrer novamente naquela região.
*Com informações da France Presse e da BBC Brasil.

Fonte:http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,371797,Outro+buraco+na+camada+de+ozonio.aspx

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fonte “inesperada” de aumento do nível do mar é preocupante

Quem – ou o quê – é o culpado por trás dos drásticos aumentos no nível do mar? Uma nova pesquisa mostra que nem tudo é o que nós pensávamos – pelo contrário, pode ser muito pior e ter implicações para a vida na Terra hoje.
A última vez que partes da Terra estiveram tão quentes quanto hoje foi há cerca de 100.000 anos. No período conhecido como o último período interglacial (128 a 116.000 anos atrás), as temperaturas de verão no hemisfério norte ficaram até 5 graus Celsius mais quentes e, em todo o mundo, os níveis do mar aumentaram em cerca de 6,5 metros do que são agora.
“As únicas formas de fazer isso são através de expansão térmica dos oceanos e derretimento do gelo”, explicou Anders Carlson, professor de geociência. “Os mares só ascendem ao longo de milhões de anos, impulsionados pelos movimentos de crostas e construção de montanhas, mas isso ocorreu a apenas alguns milhares de anos, o que é muito pouco tempo para ser explicado pela tectônica”, complementa.
Isso significa que, se os níveis dos mares estão aumentando novamente, não é só por causa de expansão térmica e derretimento de gelo. Ou, pelo menos, não da forma como nós contabilizamos.
É razoavelmente bem estabelecido que as temperaturas mais quentes contribuem com cerca de 0,4 metros de aumento do nível do mar – a água se expande à medida que fica mais quente.
Isso deixa o derretimento do gelo como o único fator restante. “As únicas fontes viáveis de derretimento são a Antártida ou a Groenlândia”, disse Carlson. “Quando começamos este estudo, eu realmente pensei que pudesse explicar a maior parte do aumento do nível do mar pela Groenlândia” – o que não ocorreu.
Carlson e seus colegas estudaram sedimentos que foram depositados ao longo do fundo do mar durante o último período interglacial, a sul da Groenlândia. O lodo foi recuperado por uma expedição de perfuração em 1999.
Isótopos – assinaturas atômicas dentro dos sedimentos – revelaram onde o sedimento se originou, e a presença ou ausência de depósitos de sedimentos em determinados pontos abaixo do fundo do oceano indicavam se a ilha estava sem ou com gelo durante o último período interglacial.
A pesquisa é uma das primeiras a oferecer evidências geoquímicas e sedimentares para a magnitude da perda de gelo na Groenlândia. Ela indica que, na metade sul da Groenlândia, o gelo na verdade recuou 125.000 anos atrás, mas não tanto quanto muitos cientistas estimavam.
Os resultados deste período antigo melhoram nossa compreensão do que poderia acontecer para a ilha de gelo no mundo de hoje, com o atual aquecimento. “Isso significa que a Groelândia não é tão sensível quanto as pessoas pensam”, disse Carlson. “Por isso, o nível do mar elevará no futuro, mas não tão rápido quanto se estimava”.
Essa é uma boa notícia, certo? Nem tanto. Isso significa que mesmo as estimativas mais conservadoras da altura do mar no passado não podem ser explicadas pelo derretimento do gelo apenas no hemisfério norte. “Você precisa que a Antártica esteja recuando, também, o que é mais assustador”, fala Carlson.
O gelo pré-histórico derretido em um continente no canto do mundo pode não soar assustador, mas o clima em todo o mundo pode estar a ponto de repetir o que ocorreu no passado. “Este período recente de verões mais intensos no hemisfério norte tem sido usado como uma analogia para o que o clima poderia ser no final do século”, disse Carlson.
Mais pesquisas são necessárias para entender melhor os detalhes do clima 100.000 anos atrás no hemisfério sul, e como ele coincide com o derretimento do gelo na Antártida. No entanto, a pesquisa indica que a Antártida parece ser mais propensa a derretimentos súbitos e imprevisíveis do que a Groelândia.
Na verdade, partes da Antártida já estão nas garras das mudanças de temperatura acentuadas. Pesquisas indicam que a Península Antártica, um dedo de terra que aponta para a América do Sul, é uma das áreas aquecendo mais rapidamente no planeta.
Nas últimas décadas, a área sofreu colapsos catastróficos, que aceleraram o derretimento das geleiras. Carlson disse que, embora sua pesquisa estude o passado distante, pode mostrar o que isso significa para o presente. “Eu acho que o aumento do nível do mar é definitivamente preocupante”, finaliza.

Fonte: http://hypescience.com/fonte-%E2%80%9Cinesperada%E2%80%9D-de-aumento-do-nivel-do-mar-e-preocupante/

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

2010 foi o ano mais quente já registrado e pode ficar pior

2010 foi ligado a 2005 como o ano mais quente já registrado, de acordo com análises separadas da NASA e da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).


A temperatura global da superfície em 2010 era de 1.34°F (0.74°C) mais quente do que a media global da temperatura da superfície de 1951 a 1980 e 1.12°F (0.62°C) acima da média do século XX.

"Se a tendência do aquecimento continuar, como esperado, se os gases de efeito estufa continuarem a aumentar, o registro de 2010 não permanecerá por muito tempo," disse James Hansen, diretor d o Instituto de Estudos Espaciais da NASA (GISS), em um comunicado.

A temperatura global na superfície terrestre para 2010 ligado ao Segundo mais quente já registrado, enquanto as temperaturas nas superfícies do oceano para 2010 em relação a 2005 ficaram como a terceira mais quente já registradas, segundo a NOAA.


As estimativas são baseadas nas informações do clima de "mais de 1000 estações meteorológicas ao redor do mundo, observações de satélites da temperatura do mar e de mensurações da estação de pesquisa da Antártica" segundo a GISS, que observa que o registro de temperatura em 2010 é consistente com analises independentes do Met Office Hadley Centre na Inglaterra.

"O registro de temperatura em 2010 é particularmente notável, porque a ultima metade do ano foi marcada por uma transição de fortes condições La Niña, que trazem temperaturas mais frias do mar para o leste tropical do Oceano Pacífico," afirmou um comunicado do GISS.

O GISS diz que os anos mais quentes desde que os registros começaram em 1880 são 2005 e 2010 (em seqüência), seguidos por 1998, 2002, 2003, 2006, 2007 e 2009.

2010 foi também o ano mais úmido registrado em termos de precipitação, Segundo a Global Historical Climatology Network.

As temperaturas nos Estados Unidos foram mais moderadas, mas ainda assim acima da média em longo prazo. As temperaturas estiveram mais do que acima do normal no Centro Oeste e no Nordeste. As temperaturas estiveram abaixo do normal na Flórida, Georgia, Mississippi, e Alabama. 


Fonte: http://pt.mongabay.com/news/2011/pt-0114-2010_temp.html

Mudança Climática deixa o Mundo em Perigo

Caso qualquer explorador se dirigisse ao Polo Norte neste verão, teria que nadar os últimos quilômetros. A descoberta de mar aberto no Polo, por um navio quebra-gelo de cruzeiro em meados de agosto, surpreendeu muitos na comunidade científica.

Esta constatação, juntamente com dois estudos recentes, proporciona não apenas mais evidências de que a cobertura de gelo da Terra está derretendo, como também que está derretendo em ritmo acelerado. Um estudo de dois cientistas noruegueses indica que dentro de 50 anos o Oceano Ártico poderá estar sem gelo algum, durante o verão. O outro, um estudo por uma equipe de quatro cientistas norte-americanos, informa que a vasta manta de gelo da Groenlândia está derretendo.

A previsão que o Oceano Ártico perderá todo seu gelo no verão não é surpresa, pois um estudo anterior demonstrou que a espessura da manta de gelo havia se reduzido em 42 porcento, durante as últimas quatro décadas. A área da manta também encolheu em 6 porcento. Em conjunto, este adelgaçamento e encolhimento reduziram a massa de gelo do Oceano Ártico em quase a metade.

Enquanto isso, a Groenlândia está acumulando algum gelo nas maiores altitudes, mas está perdendo muito mais nas baixas elevações, particularmente ao longo dos seus litorais sul e leste. A imensa ilha de 2,2 milhões de quilômetros quadrados (três vezes o tamanho do Texas) está sofrendo uma perda líquida de aproximadamente 51 bilhões de metros cúbicos de água a cada ano, um volume igual à vazão anual do Rio Nilo.

A Antártica também está perdendo gelo. Contrariamente ao Polo Norte, que é coberto pelo Mar Ártico, o Polo Sul está coberto pelo continente antártico, uma massa de terra aproximadamente do tamanho dos Estados Unidos. Sua manta de gelo de dimensões continentais, com espessura média de 2,3 quilômetros, é relativamente estável. Porém as plataformas de gelo - as porções da manta que se estendem nos mares circundantes - estão desaparecendo rapidamente.

Uma equipe de cientistas norte-americanos e britânicos relataram, em 1999, que as plataformas de gelo em ambos os lados da Península Antártica estão em plena regressão. Desde meados do século até 1997, estas áreas perderam 7.000 quilômetros quadrados, à medida que a manta de gelo se desintegrava. Mas, então, dentro de pouco mais de um ano, perderam mais 3.000 quilômetros quadrados. Icebergs do tamanho do Estado de Delaware, que se desprenderam, estão ameaçando a navegação na região. Os cientistas atribuem o degelo acelerado a um aumento regional da temperatura de cerca de 2,5 graus centígrados, desde 1940.

Estes não são apenas exemplos de degelo. Minha colega, Lisa Mastny, que examinou cerca de 30 estudos sobre este assunto, informa que o gelo está derretendo em quase toda a parte - e em ritmo acelerado. (Ver Worldwatch News Brief, 6 de março de 2000 http://www.worldwatch.org/alerts/000306. html). A massa de neve/gelo está encolhendo nas principais cordilheiras do mundo: Montanhas Rochosas, Andes, Alpes e Himalaia. No Glacier National Park, em Montana, o número de geleiras diminuiu de 150 em 1850 para menos de 50 hoje. O U.S. Geological Survey prevê o desaparecimento das geleiras restantes dentro de 30 anos.

Os cientistas que estudam a geleira Quelccaya, nos Andes peruanos, informam que seu recuo acelerou, de 3 metros por ano entre 1970 e 1990, para 30 metros ao ano desde 1990. Nos Alpes europeus, o encolhimento da região glacial em 35 - 40 porcento desde 1850, deverá continuar. Estas geleiras antigas poderão desaparecer quase completamente durante o próximo meio século.

A redução das massas de gelo no Himalaia acelerou-se de forma alarmante. Na Índia oriental, a geleira Dokriani Bamak, que recuou 16 metros entre 1992 e 1997, encolheu mais 20 metros só em 1998. Este degelo e encolhimento de massas de neve/gelo não deverá causar tanta surpresa. O cientista sueco, Svente Arrhenius, alertou no início do último século que a queima de combustíveis fósseis poderia elevar os níveis atmosféricos de dióxido de carbono (CO2), criando um efeito estufa. Os níveis atmosféricos de CO2, calculados em 280 partes por milhão (ppm) antes da Revolução Industrial, elevaram-se de 317 ppm em 1960 para 368 ppm em 1999 - um ganho de 16 porcento em apenas quatro décadas.

Enquanto as concentrações de CO2 subiam, também se elevava a temperatura da Terra. Entre 1975 e 1999, a temperatura média aumentou de 13,94 graus centígrados, para 14,35 graus, ou um aumento de 0,41 graus em 24 anos. Os 23 anos mais quentes, desde que se começou a registrar as temperaturas em 1866, ocorreram de 1975 para cá.

Os pesquisadores estão descobrindo que um aumento modesto na temperatura, de apenas 1 ou 2 graus centígrados em regiões montanhosas pode aumentar dramaticamente a parcela de precipitação que cai como chuva enquanto reduz a parcela que cai como neve. A conseqüência é maior inundação durante a época das chuvas, encolhimento da massa de neve/gelo e menor degelo da neve para alimentar os rios durante a estação seca. Estes "reservatórios do céu," onde a natureza armazena a água doce para uso no verão quando a neve derrete, estão encolhendo e alguns podem desaparecer por completo. Isto afetará o abastecimento de água às cidades e para irrigação, em regiões que dependem do degelo para a alimentação dos rios.

Se o volume maciço de neve/gelo do Himalaia - que é o terceiro maior do mundo, depois das mantas de gelo da Groenlândia e da Antártica - continuar a derreter, afetará o abastecimento de água de grande parte da Ásia. Todos os grandes rios da região - o Indus, Ganges, Mekong, Yangtze e o Amarelo - originam-se no Himalaia. O degelo no Himalaia poderá alterar a hidrologia de vários países asiáticos, incluindo o Paquistão, Índia, Bangladesh, Tailândia, Vietnã e China. Menos degelo de neve para alimentar os rios na estação seca do verão poderá agravar a pobreza hidrológica que já afeta muitas pessoas na região.

À medida que o gelo na terra derrete e flui para o mar, o nível do mar se eleva. Durante o último século, o nível do mar subiu 20 - 30 centímetros. Durante este século, os modelos climáticos existentes indicam que poderá elevar-se em até 1 metro. Caso a manta de gelo da Groenlândia, que tem até 3,2 quilômetros de espessura em alguns locais, derretesse por completo, o nível do mar se elevaria em 7 metros.

Mesmo um aumento muito mais modesto afetaria as baixadas inundáveis da Ásia, onde a maior parte do arroz da região é cultivado. De acordo com uma análise do Banco Mundial, uma elevação de 1 metro no nível do mar eliminaria metade da região do arroz em Bangladesh. Inúmeros países-ilha teriam que ser evacuados. Os residentes dos vales fluviais densamente habitados da Ásia seriam forçados a se deslocar para o interior, já superpovoado. A elevação do nível do mar poderá criar refugiados climáticos, aos milhões, em países como China, Índia, Bangladesh, Indonésia, Vietnã e Filipinas.

Ainda mais perturbador, o próprio degelo poderá acelerar o aumento da temperatura. Á medida que as massas de neve e gelo encolhem, menos luz solar é refletida de volta ao espaço. Com maior luz solar sendo absorvida pelas superfícies menos refletoras, a temperatura aumenta ainda mais rapidamente e o degelo acelera.

Não precisamos ficar de braços cruzados enquanto este cenário se desenvolve. Ainda pode haver tempo para estabilizar os níveis do CO2 atmosférico, antes que as contínuas emissões de carbono façam com que a mudança climática fuja ao controle. Temos energia eólica, solar e geotérmica suficientes, que podem ser controlada economicamente para mover a economia mundial. Se incorporarmos o custo da destruição climática ao preço dos combustíveis fósseis, sob a forma de um imposto do carbono, os investimentos rapidamente se deslocariam dos combustíveis fósseis para essas fontes benignas de energia.

As principais indústrias automotivas estão, todas, desenvolvendo motores de células de combustível. A Daimler Chrysler planeja iniciar a comercialização de um automóvel em 2003. O combustível escolhido para estes motores é o hidrogênio. Mesmo os líderes da indústria petrolífera reconhecem que iremos finalmente sair de uma economia energética baseada no carbono para uma baseada no hidrogênio. A questão é se poderemos realizar esta mudança antes que o sistema climático da Terra seja irreversivelmente alterado.

Fonte: http://www.wwiuma.org.br/artigos/009.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Onda de calor mata rebanhos nos Estados Unidos

Estimativas apontam para a morte de milhares de cabeças de gado no centro dos Estados Unidos, em meio a uma recente onda de calor que atinge o país. O tempo quente e a umidade neste mês estão provocando um número muito superior de mortes de animais neste ano do que provocam normalmente a cada ano.
As temperaturas nos Estados de Dakota do Sul, Dakota do Norte e no Alto meio-oeste têm chegado a máximas entre 30ºC e 37ºC, com a alta umidade do ar elevando as máximas a 47ºC em algumas regiões. A onda de calor deverá ceder na próxima semana, mas as temperaturas ficarão acima da média, disse Mike Tannura, meteorologista na T-Storm Weather, em Chicago.
No Estado de Dakota do Sul, pelo menos 1,2 mil a 1,5 mil cabeças de gado morreram por causa do calor, informou ontem o veterinário Dustin Oedekoeven. Em Minnesota, a estimativa é de que as perdas superam mil cabeças de gado, disse Grant Crawford, veterinário na Universidade de Minnesota.
Estados como o Texas e Nebraska, onde a maior parte do rebanho bovino norte-americano é criado, não experimentaram o mesmo aumento no número de mortes de gado provocadas pelo calor. A explicação é que, embora as temperaturas máximas sejam maiores no Texas do que em Dakota do Norte, a umidade é mais baixa. As informações são da Dow Jones.

Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/545886/?noticia=ONDA+DE+CALOR+MATA+REBANHOS+NOS+ESTADOS+UNIDOS

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Degelo do polo norte em 2012... Seria o fim?

Esteja preparado...

O fim é inevitável. Oceano Ártico poderá ter verão sem gelo em 2013, diz estudo

Um estudo realizado nos Estados Unidos e na Polônia aponta que o oceano Ártico poderá passar o verão totalmente sem gelo dentro de apenas cinco ou seis anos.

Em uma apresentação no encontro da União Americana de Geofísica, em San Francisco, a equipe de cientistas da Nasa e da Academia Polonesa de Ciências disse que projeções anteriores subestimaram o processo que está causando o derretimento do gelo no Ártico.

A equipe de pesquisadores se concentrou em medidas da camada de gelo observadas entre 1979 e 2004, mas a extensão mínima de gelo foi registrada no verão deste ano.

"Com isso, podemos até dizer que nossa projeção para 2013 já é tímida", disse Wieslaw Maslowski, chefe do grupo de cientistas.

Segundo o estudioso, a diferença entre outros estudos e o seu está na resolução dos modelos criados para simular as situações no futuro.

"Nós usamos um modelo de alta resolução, com dados atmosféricos realísticos", disse Maslowski. "Com isso, conseguimos uma imagem muito mais realista, com a influência de forças acima da atmosfera e abaixo do oceano."

Avanço

O grupo do professor Maslowski, que inclui cientistas da Nasa e do Instituto de Oceanologia e da Academia Polonesa de Ciências, é conhecido por produzir dados e modelos mais avançados em relação a outros grupos de estudo.

Os outros grupos de pesquisadores produziram informações para um verão com o Oceano Ártico aberto em um período que varia entre 2040 e 2100.

Para Maslowski, estes modelos subestimaram alguns processos importantes envolvidos no derretimento das geleiras.

O pesquisador afirma que os modelos precisam incorporar representações mais realistas da forma como a água quente está se movendo pela bacia ártica, vinda dos oceanos Atlântico e Pacífico.

"O que alego é que os modelos climáticos globais subestimam a quantidade de calor transportada para o oceano de gelo", afirmou.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, na sigla em inglês), da ONU, usa a média de uma série de modelos para calcular a perda de gelo na região.

Mas, nos últimos anos, aparentemente a taxa real de derretimento das geleiras no verão está ficando à frente dos modelos.

Em setembro deste ano, a camada de gelo sofreu uma retração recorde e ficou com 4,13 milhões de quilômetros quadrados.

A marca anterior havia sido registrada em 2005, quando a extensão de gelo foi de 5,32 milhões de quilômetros quadrados.

Mar aberto

O NSIDC (Centro Nacional de Informações sobre Neve e Gelo dos Estados Unidos, na sigla em inglês) coleta informações a respeito da extensão do gelo no Oceano Ártico e faz boletins regulares sobre o assunto.

O cientista do centro, Mark Serreze, foi um dos palestrantes do encontro da União Americana de Geofísica, em San Francisco, e discutiu a possibilidade de um mar aberto, sem geleiras, no Oceano Ártico, durante os meses do verão.

"Há alguns anos, eu pensava (nesta possibilidade) para 2050, 2070, até além do ano 2100, pois isto era o que nossos modelos nos mostravam", afirma Serreze.

"Mas, como vimos, os modelos não são rápidos o bastante no presente", acrescentou. "Estamos perdendo gelo a uma velocidade maior."

"Minha opinião é que 2030 não é um ano cedo demais. Mas Maslowski é da opinião de que poderá acontecer em 2013. Veremos como será o resultado", concluiu o cientista.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u354227.shtml

terça-feira, 28 de junho de 2011

Mudanças Climáticas

Os impactos das mudanças climáticas, decorrentes do aumento da temperatura média do planeta, já são sentidos em muitas partes do mundo, principalmente por meio da alteração do regime de chuvas e do aumento na freqüência e intensidade de eventos climáticos extremos (secas, tempestades, furacões). Esse aumento de temperatura está diretamente relacionado às emissões de gases de efeito estufa das atividades antrópicas (humanas), que cresceram significativamente desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), a ponto de serem capazes de alterar o clima da Terra.

As consequências destas mudanças são particularmente graves nos países em desenvolvimento, onde os meios de subsistência são mais frágeis e os ecossistemas mais sensíveis, visto que as populações vulneráveis dependem dos recursos naturais para sua subsistência e têm sua capacidade de adaptação limitada pela pobreza, má governança e distribuição desigual de recursos e de poder.
Não há dúvidas de que a comunidade internacional deve agir rapidamente para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa, de acordo com as evidências científicas. No entanto, também é crítico que os recursos e as ações sejam orientados para ajudar as pessoas e sistemas para se adaptar às mudanças que já estão ocorrendo e mitigar também as suas emissões.
Em mudanças climáticas, as ações de “adaptação” têm foco nas consequências do processo e as ações de “mitigação” procuram minimizar as causas do processo.
É cada vez mais claro que estas mudanças serão sentidas mais profundamente nas partes do mundo que menos contribuíram para causar o problema, e que as populações empobrecidas e marginalizadas vão sofrer mais. Além disso, os impactos das alterações climáticas representam uma grave ameaça para a realização da justiça social e ambiental e para o fim da pobreza.
No campo da sensibilização, a CARE Brasil, em parceria com a Fundação Demócrito Rocha, conduziu uma série de atividades para trazer a público informações qualificadas sobre as mudanças climáticas, principalmente no Nordeste e Norte do Brasil, regiões mais vulneráveis às alterações que estão ocorrendo no planeta.
A primeira ação do projeto Mudanças Climáticas, Comunicação e Desenvolvimento Local foi disseminar informações sobre o tema entre os profissionais do grupo O Povo, do Ceará, que inclui jornal, rádio, TV e portal na internet.
Como resultado deste trabalho, foi lançado o especial “Mudanças Climáticas”, dividido em três cadernos publicados pelo jornal O Povo. As publicações em formato tablóide, com 12 páginas e tiragem de 35 mil exemplares acompanharam as edições dos dias 25, 26 e 27 de maio de 2010 do jornal.

Fonte: http://www.care.org.br/mudancas-climaticas/

Será que os maias estavam certos sobre um fim do mundo próximo?

terça-feira, 31 de maio de 2011

Emissões de CO2 na atmosfera nunca foram tão grandes, alerta AIE

A Agência Internacional de Energia (AIE) advertiu nesta segunda-feira 30/05/11 que o ano de 2010 registrou o recorde histórico em emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera. O resultado é 5% superior ao maior registrado até aqui, em 2008, ano da eclosão da crise econômica internacional. Os números confirmam que a queda nas emissões havia sido causada redução da atividade industrial, e não pelo aperfeiçoamento das matrizes energéticas.

O aumento representa um total de 30,6 bilhões de toneladas de gás carbônico lançadas à atmosfera no ano passado. Em 2009, as emissões haviam caído 1,9% em relação ao ano anterior. A retomada do crescimento é devida ao uso de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, que juntas representam 80% das fontes de energia do planeta.

O relatório da AIE também indica que cerca de 60% das emissões de CO2 feitas em 2010 eram provenientes de países emergentes, como China, Índia e Brasil. Os detalhes sobre os números de cada país, entretanto, só serão divulgados em novembro pela agência.

"Este aumento significativo das emissões de CO2 e as emissões futuras já garantidas em razão de investimentos em infraestrutura representam um sério revés para as esperanças de limitar o aumento global da temperatura a um máximo de 2°C", afirmou o economista-chefe da agência, Fatih Birol.

Limitar a 2°C o aumento da temperatura média da Terra foi a meta estabelecida na última Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada em dezembro, em Cancún, no México. "O mundo já chegou incrivelmente perto do nível de emissões que só deveria ser alcançado em 2020, se quisermos cumprir a meta dos 2°C", disse Birol.

A quebra do recorde em 2010 já era prevista por um grupo de cientistas, entre os quais os franceses Pierre Friedlingstein, Philippe Ciais e Corine le Quéré, reunidos no Global Carbon Project. Segundo eles, "o uso de carvão, gás e petróleo caiu 1,3% em 2009 em razão da depressão provocada pela crise financeira de 2008". A tendência de longo prazo, entretanto, é de aumento, agora confirmado pela AIE.

Fonte: http://www.d24am.com/amazonia/meio-ambiente/emisses-de-co2-na-atmosfera-nunca-foram-tao-grandes-alerta-aie/25070

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