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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Telescópio detecta ausência de matéria escura na vizinhança do Sol

Pesquisa refuta ideia de que matéria constitui 80% da massa do Universo.
Cientistas calcularam quantidade de matéria pelo movimento das estrelas.


Impressão artística da distribuição esperada de matéria escura em torno da Via Láctea
(Foto: ESO/L. Calçada)



Um novo estudo de uma equipe de astrônomos no Chile detectou a falta de matéria escura na vizinhança do Sol. A ideia vai contra estudos recentes que apontaram evidências da existência de grandes quantidades de matéria escura nesses arredores. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (18) no site do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).

A matéria escura é uma susbtância que não pode ser vista, mas é detectada pelo efeito da gravidade que exerce na matéria a sua volta.

Utilizando o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla juntamente com outros telescópios, os astrônomos mapearam os movimentos de mais de 400 estrelas até uma distância de 13 mil anos-luz do Sol. A partir destes novos dados, a equipe calculou a massa da matéria na vizinhança do Sol, contida num volume quatro vezes maior do que considerado nos levantamentos anteriores.

"A quantidade de massa que calculamos coincide muito bem com o que vemos - estrelas, poeira e gás - na região em torno do Sol", diz o líder da equipe Christian Moni Bidin, do Departamento de Astronomia, Universidade de Concepción, no Chile.

"Mas isso não deixa lugar para matéria adicional - a matéria escura - que esperávamos encontrar. Os nossos cálculos mostram que a matéria escura deveria ter aparecido muito claramente nas medições. Mas não está lá!", reitera Bidin.

A matéria escura foi originalmente sugerida para explicar por que é que as zonas periféricas das galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea, giram tão rapidamente. A matéria escura é agora uma parte integrante das teorias que explicam como é que as galáxias se formam e evoluem.

Atualmente é aceito que a componente escura constitui cerca de 80% da massa do Universo. No entanto, todas as tentativas de detecção de matéria escura em laboratórios na Terra falharam até agora.

Ao medir cuidadosamente os movimentos de muitas estrelas, particularmente daquelas fora do plano da Via Láctea, a equipe pôde calcular a quantidade de matéria presente responsável por esses movimentos. Estes movimentos são o resultado da atração gravitacional mútua de toda a matéria, seja ela normal, como por exemplo estrelas, seja ela matéria escura.

Os novos resultados também significam que tentativas de detectar matéria escura na Terra por meio das raras interações entre as partículas de matéria escura e as partículas de matéria "normal" terão poucas probabilidades de sucesso.

"Apesar dos novos resultados, a Via Láctea gira muito mais rapidamente do que pode ser justificado pela matéria visível. Por isso, se a matéria escura não está onde se esperava, temos que procurar uma nova solução para o problema da massa faltante. Os nossos resultados contradizem os modelos atualmente aceitos. O enigma da matéria escura tornou-se agora ainda mais misterioso. Rastreios futuros, como os da missão Gaia da ESA, serão cruciais para avançarmos a partir deste momento", conclui Bidin.

Aumenta mistério sobre origem dos raios cósmicos

O IceCube é um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica. [Imagem: IceCube]

Neutrinos não encontrados

Não bastasse os astrônomos não terem encontrado matéria escura ao redor do Sol, os físicos também não encontraram neutrinos nas colossais explosões conhecidas como erupções de raios gama (ou GRB: gamma-ray bursts).

E é justamente lá onde as teorias afirmavam ser mais provável que os neutrinos fossem encontrados.

A constatação é da equipe doObservatório IceCube, um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica.

O IceCube possui 5.160 módulo ópticos digitais capazes de rastrear múons com muita precisão.

Múons são equivalentes mais pesados dos elétrons, que são criados quanto os neutrinos colidem com átomos no gelo.

"Segundo o modelo mais aceito, nós deveríamos observar 8,4 eventos correspondentes à produção de neutrinos de uma explosão de raios gama nos dados do IceCube usados para esta busca," explica Spencer Klein, membro da equipe.

"Nós não encontramos nenhum, o que indica que as erupções de raios gama não são a fonte dos raios cósmicos de ultra alta energia," conclui ele.

Astronomia de neutrinos


Em 2010, mesmo antes de estar pronto, o IceCube já havia descoberto um padrão inusitado nos raios cósmicos, que também desafia as teorias.
Telescópio do gelo detecta padrão inexplicável de raios cósmicos

"Embora seja desapontador não ter encontrado um sinal de neutrino originando-se das GRBs, este é o primeiro resultado da astronomia de neutrinos que é capaz de impor fortes limites aos modelos astrofísicos extragalácticos. E isso marca o início de uma nova era na área da astronomia de neutrinos," disse Peter Redl, outro membro da equipe.

De fato, segundo esses modelos, agora resta uma única fonte possível dos neutrinos de alta energia: os núcleos ativos de galáxias e seus buracos negros supermaciços.

Em 2007, o Observatório Pierre Auger conseguiu uma associação entre os neutrinos de alta energia e os núcleos ativos de galáxias.

Mas o IceCube, ainda no início de suas operações, não possui dados nem para confirmar e nem para descartar essa possibilidade.

O laboratório IceCube congrega 260 cientistas de 42 instituições de 11 países.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pesquisadores desenvolvem insetos cibernéticos para a guerra

Cientistas apostam em projetos de híbridos robóticos para fins militares. 

(Fonte da imagem: Reprodução/DARPA)

Já faz algum tempo que cientistas de todo o mundo realizam estudos com insetos, tentando transformá-los em miniespiões, salva-vidas, assassinos implacáveis e até mesmo criaturasautossuficientes. Contudo, embora já existam versões completamente robotizadas de alguns deles, o maior desafio dos pesquisadores é conseguir recriar todas as articulações e movimentos dos modelos originais.

É por isso que, de acordo com o NY Times, alguns cientistas vêm trabalhando com o desenvolvimento de insetos híbridos, aproveitando o que esses bichinhos têm de melhor e aperfeiçoando a sua estrutura ao adicionar a tecnologia certa para cada tipo de caso.
Baratas energéticas e cogumelos elétricos

Foi a partir dessa ideia que surgiram projetos como o do caracol dotado de eletricidade, desenvolvido por cientistas da Universidade Clarkson, de Nova York. O híbrido é capaz de produzir sua própria energia, permitindo que sensores ou qualquer outro dispositivo que ele leve em sua conchinha não precisem de bateria.

Entretanto, apesar de estudos similares terem inclusive conseguido desenvolver baratas fornecedoras de energia e até cogumelos elétricos, parece que os pesquisadores ainda estão um pouco longe de conseguir criar armas e soldados mortais a partir de insetos. No momento, em se tratando de um caso de guerra, só seria possível atacar uma nação inimiga que sofresse de alguma insectofobia conhecida.

Fonte:tecmundo.com.br

Animais marinhos mutantes surgem após vazamento de petróleo [vídeo]Golfo do México apresenta desde camarões sem olhos até peixes com deficiências cardíacas.



Pescadores da costa norte-americana estão denunciando uma série de bizarrices encontradas em animais marinhos, dois anos após o vazamento de petróleo da empresa British Petroleum na região do Golfo do México. Os problemas físicos estão preocupando os comerciantes, que já não sabem se é seguro comercializar alimentos vindos do local.

Entre os casos, foram encontrados camarões sem olhos, estéreis, com tumores ou sem a proteção no corpo, peixes com má formação cardíaca e lesões pelo corpo e caranguejos com carapaças moles ou sem pinças.

Essa já é a terceira geração de animais após o desastre, mas só agora as mutações teriam surgido. De acordo com alguns biólogos, apenas uma ou duas espécies contaminadas e apresentando má formação já podem comprometer um ecossistema inteiro, devido ao andamento da cadeia alimentar. Além disso, ter o coração fraco pode significar uma morte prematura e um crescimento muito menor do que o normal, fazendo com que esses bichos não sirvam para a pesca, por exemplo.

De acordo com a Al Jazeera, que divulgou a denúncia, o governo norte-americano e as agências responsáveis por fiscalizar a região se defenderam afirmando que o Golfo do México agora é uma região livre de problemas de contaminação – e que os frutos do mar originados de lá são e sempre foram alimentos saudáveis.

Fonte:tecmundo.com.br

terça-feira, 17 de abril de 2012

Crateras de Marte podem abrigar vida microbiana

Com informações da ESA - 17/04/2012

Os cientistas ainda não sabem a origem dessas estranhas formações em Marte. Mas pelo menos uma das possibilidades é promissora para a procura por sinais de vida microbiana. [Imagem: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)]

Vida nas crateras

Esta semana a sonda Mars Express, da ESA (agência espacial europeia), revelou várias cadeias de crateras de abaixamento na base de um dos maiores vulcões do Sistema Solar.

Dependendo da maneira como terão sido formadas, essas crateras poderão ser um lugar muito interessante para procurar vida microbiana no Planeta Vermelho, afirmam os cientistas.

Outro grupo, porém, estudando outro tipo de crateras aqui na Terra mesmo, também acredita ter encontrado um local promissor para procurar vida em Marte.

Crateras de Marte

As imagens da ESA mostram as formações de Tractus Catena, no quadrilátero de Arcadia.

Esta zona faz parte da extensa região de Tharsis, onde também existe um grupo de enormes vulcões, em que se destacam os três conhecidos como Montes de Tharsis. A norte está o Monte Alba ou o Alba Patera, um dos maiores vulcões do Sistema Solar, em termos de superfície e volume.

As crateras de Tractus Catena partem do lado sudeste do Monte Alba, e são formadas por cadeias de depressões circulares largas, que se estendem ao longo de fraturas na superfície.

Origem vulcânica ou tectônica

As cadeias de crateras de abaixamento podem ter origem vulcânica. A lava emitida por um vulcão começa a solidificar na superfície, criando um tubo, no interior do qual continua a fluir a lava fundida.

Quando cessa a atividade vulcânica, o tubo fica vazio, formando-se uma cavidade subterrânea.

Ao longo do tempo, partes do teto por cima da cavidade podem colapsar, deixando depressões circulares na superfície.

Na Terra, podem ser encontradas estruturas semelhantes, por exemplo nas laterais do vulcão Kilauea, no Hawai.

Na Lua, a região de Hadley Rille, visitada pela nave Apollo 15, em 1971, pode ter sido formada pelo mesmo processo, há bilhões de anos.

As cadeias de crateras de abaixamento também podem se originar de forças que se manifestam na crosta marciana, o que se traduz numa série de depressões paralelas conhecidas como grabens, ou fossas tectônicas.

Nesta imagem aparecem coincidentemente tanto as crateras de abaixamento quanto as crateras de impacto, apontadas pela equipe escocesa como o local ideal para encontrar micróbios marcianos. [Imagem: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)]

Água marciana

Mas o cenário mais arrojado é o que aponta para a ação da água subterrânea.

Na Terra, há exemplos claros de estruturas semelhantes nas regiões cársticas - nome derivado de Karst, a palavra alemã para a região entre a Eslovênia e a Itália, onde este fenômeno foi estudado pela primeira vez.

Um dos exemplos mais famosos na Terra é a rede de "cenotes", na península do Yucatan, no México. Estes poços profundos formam-se quando as rochas de calcário na superfície colapsam, expondo a água por baixo.

Esta possibilidade é a mais interessante no contexto da pesquisa por vida microbiana em Marte.

Se as crateras de abaixamento forem resultado do colapso de cavidades subterrâneas, há a possibilidade de alguns microrganismos terem sobrevivido, protegidos da agressividade do ambiente da superfície.

A exploração robótica da superfície de Marte indica que a radiação no planeta é cerca de 250 vezes mais intensa do que na Terra, o dobro dos níveis a que estão expostos os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional.

Se esta cadeia de crateras estiver mesmo associada a um sistema de covas, no futuro poderão servir de refúgio aos astronautas que venham a explorar o Planeta Vermelho.

Independentemente do modo como se formaram, estas cadeias de crateras de abaixamento ilustram mais uma vez as múltiplas semelhanças entre os processos geológicos de Marte e da Terra, e apresentam interessantes objetivos para futuras missões de exploração.

Crateras de impacto

As semelhanças entre a Terra e Marte são ainda mais importante no ver de Charles Cockell e seus colegas da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

Depois de escavar quase 2 quilômetros abaixo do local da queda de um asteroide, em Chesapeake, nos EUA, eles descobriram micróbios espalhados de forma desigual sob a rocha.

Isso, segundo o grupo, sugere que o meio-ambiente ainda estaria se adaptando ao evento, mesmo 35 milhões de anos após o impacto.

O calor do impacto da colisão de um asteroide é suficiente para matar qualquer espécie de vida na superfície.

Contudo, segundo os cientistas, falhas em rochas subterrâneas permitiriam que água e nutrientes chegassem até as profundezas, possibilitando a vida.

Assim, as crateras proporcionariam um refúgio para os micróbios, protegendo-os dos efeitos de mudanças climáticas, como aquecimentos globais e eras glaciais.

Fazendo a analogia com Marte - todo este estudo foi feito na Terra - eles propõem que as crateras de impacto de meteoros são os lugares mais promissores para procurar por sinais de vida em nosso vizinho vermelho.

"As áreas profundamente fraturadas ao redor das crateras de impacto podem fornecer um refúgio seguro no qual micróbios podem prosperar por longos períodos de tempo. Nossas descobertas sugerem que a subsuperfície das crateras de Marte pode ser um lugar promissor para procurar por indícios de vida," disse Cockell.

Aviões hipersônicos vão se tornar realidade?

Com informações da BBC e da Reaction Engines - 16/04/2012

Os passageiros do avião hipersônico A2 não terão janelinhas à disposição porque o atrito da fuselagem com o ar fará a temperatura superar os 1.000 ºC.[Imagem: Reaction Engines]

Era pós-Concorde

Quando o Concorde foi aposentado em 2003, o transporte aéreo supersônico tornou-se uma coisa do passado.

Mas logo começaram os trabalhos para projetar um avião de passageiros que possa ir mais longe e mais rápido o que o próprio Concorde.

Será que algum dia aviões supersônicos ou hipersônicos se tornarão uma realidade?

A Agência Espacial Europeia (ESA) está levando a sério a meta de criar um avião de passageiros hipersônico, que voe mais de cinco vezes mais rápido do que a velocidade do som, e seis vezes mais rápido do que um avião normal.

O projeto é muito mais ambicioso do que os testes de voo hipersônico mais recentes, feitos com protótipos que são basicamente motores estatojato, como oX-51A ou o HTV2, que atingiu Mach 20, ambos da NASA, ou o australiano HyCAUSE.

A própria Airbus tem seu conceito de avião hipersônico, chamado ZEHST.

Neil Armstrong, mais famoso por ter sido o primeiro homem a pisar na Lua, também pilotou o X-15. [Imagem: NASA]

X-15

Se os planos forem adiante, não é a primeira vez que se tenta um voo hipersônico tripulado.

Em 1960, os testes foram feitos no X-15 - um híbrido meio avião, meio míssil - que transportava um piloto e que conseguiu voar por 90 segundos antes que o combustível do seu foguete acabasse.

Seus criadores acreditavam que esse teste era o anúncio de uma nova era, de uma era de uma aviação civil de alta velocidade.

Mas, mais de 50 anos depois, um avião de passageiros hipersônico ainda não foi construído, quanto menos testado.

A física dos voos hipersônicos

Agora, uma equipe liderada pela própria ESA, conhecida como Lapcat, está trabalhando em um avião chamado A2, que poderia decolar de onde o X-15 parou.

O problema é que a tecnologia necessária para superar a velocidade do som - conhecida como Mach 1 - é extremamente complexa.

"O número Mach é a chave", diz o especialista em aerodinâmica do Imperial College de Londres, Paul Bruce. "Quando você vai abaixo de Mach 1, e então passa a voar acima de Mach 1, a física muda."

"Quando você vai para Mach 5 ou 6, as leis começam a mudar mais uma vez," explica o engenheiro.

Em velocidades hipersônicas, gases e metais se comportam de forma muito diferente. Motores de avião que trabalham bem em velocidades subsônicas - cerca de Mach 0,85, ou 913 quilômetros por hora - não funcionam nesse regime.

Ocorre que um avião que pretenda voar cinco ou seis vezes mais rápido do que a velocidade do som também precisa de um motor que possa decolar, obviamente em velocidade subsônica, acelerar para supersônica, e atingir uma velocidade de cruzeiro hipersônica.

Outro problema é o calor. Quando o ar se move ao longo do chassi do avião em alta velocidade, o atrito faz com que sua temperatura suba muito rapidamente - a mais de 1.000 C, de forma que a camada externa do avião tem que ser construída para resistir a temperaturas muito altas.
Comparação das dimensões do A2 com o Airbus A380. [Imagem: Reaction Engines]

Custo do hidrogênio

Mas será que haveria alguém disposto a pagar o preço da passagem de um avião hipersônico?

Muitos acreditam que não, e pesquisas indicam que as empresas, os maiores interessados em potencial, estão mais interessadas em economizar custos do que em ganhar algumas horas de seus executivos - que, de qualquer modo, continuam trabalhando em seus computadores e se comunicando por seus celulares durante as viagens.

A Reaction Engines, que faz parte do consórcio Lapcat, se defende dizendo que o custo de voo hipersônico deverá ser equivalente a uma passagem da atual classe de negócios.

Mas os céticos dizem que isto pressupõe a descoberta de alguma técnica nova e muito mais barata para produzir o combustível do A2, que deverá ser hidrogêniolíquido.

Atualmente, para produzir hidrogênio suficiente para abastecer 10 voos hipersônicos diários do Reino Unido até a Austrália exigiria até 20% de toda a eletricidade disponível no Reino Unido, segundo um cálculo lá realizado.
Modelo do SABRE, um híbrido de turbina e motor foguete. [Imagem: Reaction Engines]

Perto demais

Você pode se perguntar então, porque fazer cálculos do Reino Unido até Austrália, se rotas como Londres ou Paris até Nova Iorque são as principais rotas de negócios do mundo?

É porque o A2 não será capaz de voar da Europa para Nova Iorque porque a distância é curta demais para que ele alcance a altitude necessária.

Ainda assim, o projeto Lapcat já recebeu €10 milhões de financiamento da Comissão Europeia. O orçamento dura até 2013, quando a viabilidade do projeto será revista antes que possa continuar.

"Em 2013 conseguiremos demonstrar que a tecnologia crítica não é mais um ponto de bloqueio," afirma Johan Steelant, coordenador do projeto. "Mas é claro que existem diferentes sistemas e subsistemas que ainda precisam ser provados."

Os engenheiros acreditam que podem superar esses problemas, mas vai levar décadas: não se espera que o A2 voe antes de 2040.
Se o avião hipersônico A2 não decolar, a Reaction Engines pretende usar o conhecimento gerado no projeto de avião-foguete reutilizável, chamado Skylon, capaz de levar cargas até a Estação Espacial Internacional - mais um na lista de candidatos a sucessor dos ônibus espaciais. [Imagem: Reaction Engines]

Como testar um avião hipersônico

Testar como os metais se comportam em altas velocidades é extremamente difícil.

Aviões subsônicos são testados em túneis de vento, mas soprar vento de um ventilador na velocidade hipersônica exigiria uma quantidade imensa de energia.

Como alternativa, engenheiros criaram uma arma de alta pressão que atira ar em um material de teste em alta velocidade.

Eles têm apenas alguns milissegundos para capturar o efeito usando fotografia de alta velocidade e sensores de temperatura.

Motor do avião hipersônico A2

A Reaction Engines projetou um motor híbrido que irá utilizar uma turbina, como a do Concorde, para a decolagem e para acelerar o avião até velocidades supersônicas.

Em seguida, um foguete é disparado, levando a aeronave a Mach 6 ou mais.

O conjunto, batizado de Sabre, será alimentado por hidrogênio líquido.

Ele vai queimar o hidrogênio puxando ar da atmosfera, dispensando tanques de oxigênio.

Números Mach

O número Mach é a velocidade de uma aeronave em relação à velocidade do som viajando pelo ar.

Mach 1 é a velocidade do som - cerca de 1.236 km/h, dependendo de vários fatores, incluindo temperatura e altitude.

Mach 2 é o dobro da velocidade de som, Mach 3 é três vezes a velocidade do som, e assim por diante, sempre levando em consideração os demais fatores.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

Cientistas criam papel impermeável, magnético e antibacteriano

Experiência poderá revolucionar diversas áreas da indústria.


(Fonte da imagem: Reprodução/Forbes)

A revista Forbes divulgou essa semana uma interessante experiência de pesquisadores do Istituto Italiano di Tecnologia (IIT), sediado em Gênova, na Itália. Eles criaram uma maneira de dar propriedades extras para o papel, incluindo magnetismo, impermeabilização, fluorescência, e até mesmo a capacidade de combater bactérias. E o melhor: não precisaria mudar nada na forma como o papel é fabricado.

O processo se baseia na obtenção de moléculas individuais (monômeros) em papéis ou outros materiais (que não sejam tecidos) para depois se conectarem com nanopartículas específicas que formam um polímero e que depois são dispersas em uma solução.

O efeito físico sobre o papel depende das nanopartículas utilizadas: se adicionar óxido de ferro, a solução de polímero irá se tornar magnética; já as nanopartículas de prata farão com que as fibras tornem-se antibióticas.

Para o Dr. Roberto Cingolani, que lidera a equipe, o papel com propriedades antibacterianas poderá ser usado na área de saúde e indústria alimentar, e o magnético e fluorescente em documentos oficiais e dinheiro. Já o papel impermeável poderá proteger documentos importantes.

Extensões misteriosas em Marte seriam feitas de vidro

O suposto material poderia ter sido forjado pelos vulcões marcianos.

As regiões escuras em Marte (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

Marte tem 10 milhões de quilômetros quadrados denominados de “dark regions” (regiões escuras). Estas áreas, localizadas no norte do planeta, possuíam uma composição pouco conhecida há até pouco tempo, quando cientistas acreditaram ter desvendado parte desse mistério: essas regiões poderiam ser constituídas por vidro.

Segundo o site NewScientist, os pesquisadores Briony Horgan e Jim Bell (da Universidade Estadual de Arizona, em Temp) encontraram, a partir de espectros de infravermelho coletados pela sonda Mars Express, os resquícios que levariam a essa possibilidade.

No entanto, dúvidas ainda permanecem, como o processo pelo qual esse vidro teria sido formado em Marte. Uma das teorias desenvolvidas pelos cientistas está na interação entre o magma de vulcões marcianos com o gelo e a neve. Se isso for verdade, a região teria uma rica reação química com a água, transformando-se em um local com potencial para vida alienígena.

Fonte:tecmundo.com.br

domingo, 15 de abril de 2012

"Há 99% de chances de existir vida em Marte", afirma cientista


(Fonte da imagem: Reprodução/DailyMail)

Novos estudos sugerem que amostras coletadas na década de 70 já davam indícios de vida no Planeta Vermelho.

Em julho de 1976, a sonda Viking I aterrissou em Marte buscando vestígios de vida, mas à época os cientistas disseram que nada havia sido encontrado. Contudo, mais de 30 anos depois os pesquisadores apontam que o experimento foi falho e que é possível afirmar com 99% de certeza que há vida no Planeta Vermelho.

Uma nova análise feita nas mesmas amostras, estudando a complexidade de cada uma delas, concluiu que as pesquisas iniciais estavam erradas. Segundo o novo estudo, a estrutura das evidências de vida microbiana sugere uma forte resposta biológica ou, em outras palavras, indícios de que há vida em solo marciano.

A reavaliação foi motivada pela descoberta de percloratos no local do pouso da sonda Phoenix, que aconteceu em março de 2008. “Com base no que fizemos até agora, diria que tenho 99% de certeza de que há vida em Marte”, afirmou Miller Josheph, da USC School of Medicine, ementrevista ao Daily Mail.

Fonte:tecmundo.com.br

Aprenda a desenvolver a memória fotográfica em apenas um mês



É possível ter uma mente como a de grandes gênios, repleta de registros, como acontecia com Albert Einstein. O Tecmundo mostra para você que só é necessário um pouco de treinamento.

Ter uma memória fotográfica é algo muito desejado, porém, bastante raro e, grande parte das pessoas que a tem já nasce com ela. No entanto, segundo o site eHow, é totalmente possível treinar a mente para lembrar de detalhes em fatos do dia a dia.

O treinamento conta com sete passos simples e exige apenas dedicação. Em um mês você já deve ser capaz de registrar informações com muito mais facilidade. Assim, fica muito mais fácil memorizar qualquer texto ou situação. Você não vai precisar perder muito tempo decorando conteúdo para provas, nem mesmo precisar de papel para anotar endereços ou números de telefone que visualizar em algum lugar. Pronto para o desafio?

Antes de começar, tenha em mente que, mesmo que a média de aprendizagem seja de um mês, o sistema pode ser demorado e cada pessoa tem seu tempo para absorver a técnica. Não perca a paciência, nem desista no meio do caminho. O processo que vamos ensinar é usado em treinamento militar há mais de 70 anos e é muito eficiente, basta ter persistência. Depois de muito treino, você será capaz de executar a técnica em qualquer lugar, a qualquer hora do dia.

Atenção: o processo deve levar cerca de um mês e você precisa repetir diariamente o treinamento, durante 15 minutos. Neste primeiro mês, seus olhos devem demorar cerca de cinco minutos para se ajustarem a leitura na luz natural.

1 Prepare uma folha de papel com um parágrafo impresso isoladamente, ou pegue uma folha em branco e recorte um retângulo no meio, criando o espaço necessário para um parágrafo de livro ou revista que você escolheu para memorizar durante o treinamento.

2 Encontre um quarto escuro, totalmente livre de distrações. Pode ser uma sala, seu quarto ou, até mesmo o banheiro. O importante é que o local seja escuro e que proporcione total foco no processo. Lembre-se de que você não ser interrompido por 15 minutos.

3 Sente-se ao lado do interruptor de luz com o seu livro e a folha em branco.

4 Cubra a página inteira, deixando à mostra apenas o parágrafo escolhido. Feche os olhos e abra. Então, ajuste a distância do livro de forma que seus olhos se concentrem instantaneamente e com facilidade no conteúdo.

5 Desligue a luz. Você vai ver um brilho enquanto seus olhos se acostumam à escuridão. Sem perder o foco do texto, ligue a luz por um segundo e desligue rapidamente.

6 Com isso, você deve ter uma espécie de impressão do conteúdo em seus olhos. Quando a imagem do texto desaparecer, ligue e desligue novamente a luz, com um intervalo de apenas um segundo.

7 Repita o processo até que você consiga se recordar de cada palavra do texto escolhido. Após alguns minutos, você será capaz de visualizar mentalmente o parágrafo.

Fonte:tecmundo.com.br

sábado, 14 de abril de 2012

Nasa busca novas ideias para missões não tripuladas a Marte

A agência espacial americana (Nasa) anunciou que está buscando novas ideias para missões não tripuladas para explorar Marte, depois que cortes orçamentários vetaram uma aliança prevista com este objetivo com a Agência Espacial Europeia (ESA).

"A Nasa está reformulando o Programa de Exploração de Marte para responder aos objetivos científicos de alta prioridade e ao desafio do presidente de enviar seres humanos a Marte na década de 2030", informou a agência nesta sexta-feira.

Um grupo de planejamento começou a avaliar as possíveis opções para futuras missões, o que poderia implicar o envio ao planeta vermelho de uma nave orbital ou de um veículo robótico que pousará em 2018, dois anos depois do previsto no âmbito da agora inexistente associação com a Europa.

A Nasa lançou um chamado aberto aos cientistas de todo o mundo para "apresentar ideias e resumos online como parte do esforço da Nasa para buscar as melhores e mais brilhantes ideias de investigadores e engenheiros em ciência planetária".

O Instituto Lunar e Planetário apresentará os projetos eleitos em junho em um workshop em Houston, Texas (centro-sul), informou a Nasa. "O workshop será um fórum aberto para a apresentação, discussão e exame de conceitos, opções, capacidades e inovações para avançar na exploração de Marte", informou a Nasa em um comunicado.

"Estas ideias apresentarão uma estratégia para a exploração dos recursos disponíveis, podendo começar em 2018 e abarcando até a próxima década e além", acrescentou. Os detalhes estão em www.lpi.usra.edu/meetings/marsconcepts2012.

Os Estados Unidos tinham previsto colaborar com a Agência Espacial Europeia em um projeto chamado ExoMars, que enviou um orbitador a Marte em 2016 e dois veículos de exploração ao solo do planeta vermelho em 2018. Segundo o acordo ExoMars feito em 2009, a Nasa teria contribuído com US$ 1,4 bilhão para o projeto e a ESA aportaria US$ 1,2 bilhão.

No entanto, estes planos foram anulados em fevereiro, quando um projeto de orçamento fiscal do presidente Barack Obama para 2013 impôs uma redução de US$ 226 milhões ou um corte de cerca de 39% no programa da agência espacial americana de exploração marciana, de US$ 587 milhões a US$ 361 milhões.

John Grunsfeld, administrador associado do Diretório de Missões Científicas da Nasa, disse que ainda se pode esperar uma cooperação europeia ativa nos futuros projetos de Marte.

"Continuamos trabalhando com os europeus. Mais de três quartos das nossas missões atuais representam importantes associações internacionais", disse, citando a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) como exemplo.

No entanto, o futuro da exploração de Marte para a Nasa não envolverá os planos da ExoMars, à exceção de alguns instrumentos dos Estados Unidos previstos para serem incluídos no orbitador de 2016.

A sonda Curiosity da Nasa, conhecida formalmente como Laboratório Científico de Marte, mas apelidada de "máquina de sonhos" por cientistas da Nasa, foi lançada em novembro da Flórida e espera-se que pouse no planeta vermelho no começo de agosto.

A máquina mais avançada já construída até agora para explorar a superfície do vizinho mais próximo da Terra, com custo de US$ 2,5 bilhões, leva seu próprio laboratório de análise de rochas e tem como objetivo buscar indícios de que tenha existido vida em Marte.

Fonte:terra.com.br

Novo observatório faz descobertas sobre planetas a 25 anos-luz da Terra

Observatório Alma registrou a parte em laranja da imagem. A parte em azul foi obtida no passado pelo Telescópio Espacial Hubble (Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/the NASA/ESA Hubble Space Telescope)

Astrônomos recalcularam o tamanho de planetas no sistema de Formalhaut.
Observatório Alma, usado na pesquisa, ainda está em construção no Chile.

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quinta-feira (12) um estudo sobre o sistema planetário da estrela Formalhaut, a cerca de 25 anos-luz da Terra.

Foi a primeira pesquisa feita com base em imagens obtidas pelo novo observatório Alma, que ainda está em construção no Chile.

Os planetas encontrados em torno de Formalhaut são, no máximo, poucas vezes maiores que a Terra. Em 2008, dados do Telescópio Espacial Hubble levaram a crer que eles seriam do tamanho de Saturno, segundo maior planeta do Sistema Solar.Com a nova tecnologia, foi possível observar a região com mais precisão, e os astrônomos viram as bordas do disco de poeira em torno da estrela mais bem delineada. Juntando isso a simulações de computador, eles conseguiram calcular o tamanho dos planetas do sistema.

Fonte:g1.globo.com

Sistema Solar pode ser modelo para outros sistemas planetários?

Concepção artística do sistema planetário HD 1080, que passou a ser o sistema com maior número de planetas que o homem conhece. [Imagem: RoPACS]

Humildade planetária

O Sistema Solar não é mais o sistema planetário com maior número de planetas que o homem conhece.

Com o rebaixamento de Plutão, hoje contamos com apenas oito planetas.

O recordista passou a ser o sistema planetário HD 10180, localizado a 130 anos-luz de distância, que parece ter nove planetas. Depois aparecemos nós e, em terceiro lugar, o sistema Kepler-11, com seis planetas.

Uma equipe da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido) confirmou os dados usando o HARPS (High Accuracy Radial velocity Planet Searcher), um espectrógrafo instalado no observatório do ESO em La Silla, no Chile.

Isso vem se somar a outros indícios de que o Sistema Solar pode afinal não ser tão esquisito quanto ficou parecendo quando começamos a encontrar planetas extrassolares.

O que pode ter acontecido é que, como as técnicas para encontrar planetas vem sendo rapidamente aprimoradas, inicialmente os astrônomos só conseguiram ver algumas esquisitices cósmicas.

Por exemplo, inicialmente só se encontravam brutamontes gasosos super-quentes, maiores do que Júpiter, mas mais próximos de suas estrelas do que Mercúrio está do Sol - hoje já se calcula em bilhões o número de planetas rochosos em zonas habitáveis.

Velocidade radial e trânsito

Essa impressão foi reforçada por um outro trabalho publicado nesta semana por astrônomos do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto e do Observatório de Genebra.

Eles analisaram dados do mesmo espectrógrafo HARPS e do telescópio espacial Kepler e concluíram que as órbitas da maioria dos outros sistemas planetários são alinhadas, tal como acontece no nosso Sistema Solar.

A procura de exoplanetas faz-se hoje essencialmente por dois métodos distintos: método da velocidade radial e o método de trânsito.

Existe uma diferença significativa quando estes dois métodos são aplicados.

Um planeta pode ser detectado pela variação da velocidade radial da estrela mesmo quando a órbita esteja inclinado em relação à nossa linha de visão.

No entanto, para um planeta transitar, o plano da sua órbita tem de estar quase perfeitamente alinhado com a Terra, e o mesmo é verdade para um sistema de dois ou mais planetas.

Isto significa que, se observarmos vários planetas transitando em um sistema planetário, as suas órbitas terão ângulos muito pequenos entre si.

Dados indicam que planetas com órbitas não-coplanares são muito raros. [Imagem: Ricardo Reis (CAUP)]

Compatibilidade de dados

O HARPS é sensível a todos os tipos de exoplanetas, independentemente de sua orientação em relação à Terra, enquanto o telescópio espacial Kepler só enxerga aqueles vistos pela técnica do trânsito, ou seja, planetas que estão bem alinhados com o plano de suas estrelas.

Os astrônomos calcularam as frequências com que ocorrem trânsitos, em particular duplos trânsitos - se o Kepler detectar múltiplos trânsitos na mesma estrela, isto reforça ainda mais a ideia de sistemas planetários mais parecidos com o nosso.

Mas o principal é que eles calcularam quantos sistemas planetários o Kepler deveria encontrar, dada a frequência de todos os sistemas planetários já vistos pelo HARPS.

Feita a comparação, concluiu-se que os dois dados são compatíveis apenas nos sistemas com um plano orbital comum, ou seja, em que as órbitas dos planetas estão inclinadas menos de 1 grau entre si - ou seja, as órbitas dos planetas parecem ser predominantemente alinhadas.

O que faz parecer que não moramos em um lugar assim tão esquisito.

Teorias versus observações

Essas conclusões também dão apoio à teoria mais aceita atualmente, de que os planetas formam-se em um disco ao redor das estrelas, o que limita muito a sua evolução dinâmica, tornando os encontros violentos entre planetas muito raros.

Contudo, nesse início de era das descobertas de sistemas planetários, há um espaço de dimensões cósmicas para controvérsias.

Por exemplo, se nosso Sistema Solar parece um lugar tranquilo hoje, não parece ter sido sempre assim: a teoria mais aceita atualmente para a formação da Lua defende que um planeta do tamanho de Marte, chamado Teia, chocou-se com a Terra.
A Lua é filha da Terra?

Também, dados observacionais já encontraram planetas extrassolares com órbitas bem estranhas em relação ao bem-comportado desenho do Sistema Solar, incluindodois planetas na mesma órbita, exoplanetas com órbitas inclinadas e atéexoplanetas que orbitam na contramão, nas chamadas órbitas retrógradas.

Assim, de um lado, o trabalho dos cientistas portugueses reforça a ideia de planetas se formando calmamente de um disco de poeira ao redor da estrela, enquanto, de outro, a descoberta dos planetas na contramão questiona esse modelo de formação planetária mais aceito.

Mesmo as tentativas de explicação das órbitas retrógradas criam modelos que nada têm de calmos e comportados.

Assim, a única coisa que se pode ter certeza é que os anos que virão não terão nada de calmos e comportados para os astrônomos terráqueos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Realidade ou apenas ficção: Viajar no tempo é possível?


Esqueça os filmes de ficção científica. De um ponto de vista puramente físico, a viagem para o futuro não somente é possível, como acontece sempre. Entretanto, viajar para o passado é um problema um pouco maior.

“Nós podemos viajar em diferentes níveis para o futuro”, afirma Seth Lloyd, professor de engenharia mecânica quântica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “Mas viajar para o passado, e mudar as coisas, é mais controverso”.

Meu relógio ou o seu?

Para um exemplo de viagem no tempo bem palpável, pense nos satélites de GPS. Se não fossem construídos para serem calibrados, eles revelariam o tempo com uma diferença de 38 microssegundos todos os dias. “Os relógios na Terra andam um pouco mais devagar do que os satélites no espaço”, afirma Lloyd.

A justificativa é a relatividade, descrita por Einstein. Um objeto que se move mais rápido em relação a outro experimenta uma passagem de tempo mais lenta. Imagine satélites se movendo a 14 mil quilômetros por hora.

A segunda justificativa tem a ver com a gravidade. Relógios mais próximos de uma massa gravitacional, como a Terra, se movem mais devagar do que os mais distantes. Os satélites orbitam 20.100 quilômetros da superfície da Terra.

Futuro, aqui vamos nós

Ambos os casos de dilatação – espaço ou gravidade – permitem viajar para o futuro.

Fazer tal feito é questão de investimento e tecnologia. “Fazer uma viagem via relatividade vai exigir soluções de engenharia para construir coisas como motores de foguete com combustível suficiente para viagens muito longas”, afirma o professor de física Jeff Tollaksen.

Ir e vir até uma estrela distante nem seria necessário. O efeito seria atingido se simplesmente ficássemos em uma centrífuga gigante a quase a velocidade da luz (apesar da morte iminente).

A segunda tentativa, da gravidade, também seria letal. Digamos que você possa ficar em uma estrela de nêutrons por alguns anos, e uma década teria passado na Terra. Mas, é claro, você não sobreviveria à super gravidade do corpo celeste.

E o passado?

De acordo com a relatividade geral, um buraco negro rotatório pode modificar o espaço e tempo, formando caminhos para momentos antigos. Entretanto, a ideia comum de viajar no tempo parece um pouco “além” demais.

Lloyd conduziu experimentos quânticos que sugerem que as linhas do tempo se mantém consistentes. “A ideia foi enviar um fóton alguns bilionésimos de segundo até o passado e tentar fazer com que ele destruísse seu antigo ser”, afirma.

Mas conforme os fótons chegavam mais perto de interferir em si mesmos, a probabilidade do experimento dar certo ficava menor. “Nossa teoria tem uma censura automática de coisas que são completamente inconsistentes. Quando você volta no tempo, não importa o quanto tente, não consegue mudar o que quer mudar”.

Existem outras formas de viajar ao passado, como viajar na velocidade da luz ou os teóricos “buracos de minhoca”, que conectam diferentes regiões do cosmos.

Mas nenhuma dessas alternativas parece muito palpável. Temos simplesmente que admitir os erros do passado e conviver com eles. “Mesmo que as leis da física nos permitissem visitar o passado, não é claro ainda como isso aconteceria em nosso universo”, finaliza Lloyd.



Fonte:http://hypescience.com

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Com que frequência a matéria escura colide contra nossos corpos?De acordo com estudo publicado recentemente, uma pessoa de 70 quilos esbarra cerca de 10 mil vezes por ano em partículas de matéria escura.

Boa parte da massa do universo vem de algo que não podemos enxergar (Fonte da imagem: NASA)

De acordo com observações científicas, pesquisadores estimam que a força gravitacional do nosso universo seja muito maior do que a massa de toda a matéria que podemos visualizar. Isso quer dizer que parte da gravidade exercida pela nossa galáxia, por exemplo, vem da massa de algo que não podemos enxergar. Esse “algo” é o que os cientistas chamam de matéria escura, e é provável que ele seja responsável por 80% da massa de nossa galáxia.


Mas onde fica essa matéria escura? Bem, ninguém sabe ao certo, mas acredita-se que se essa matéria seja tão abundante que esteja todo o lugar. Durante um segundo, por exemplo, existem bilhões e bilhões de partículas de matéria escura passando através do seu corpo. Agora, pesquisadores tentam estimar a quantidade de partículas que afeta o nosso organismo, ou seja, que se choca contra os núcleos dos átomos que o compõem.


É isso que o artigo “Dark Matter collisions with the Human Body”, de Katherine Freese e Christopher Savage, tenta estimar. O resultado pode variar de acordo com as dimensões e peso de uma pessoa, além do modelo de matéria escura usado para a estimativa. Porém, se levarmos em consideração um ser humano de 70 quilos, é provável que ele passe por cerca de 30 a 100 mil colisões de matéria escura todo ano. Felizmente, tudo leva a crer que esses “acidentes” de partículas são inofensivos para a nossa saúde.


Fonte:tecmundo.com.br

Astrônomos descobrem tempestade de areia espacial


Os grãos de poeira saem da estrela a uma velocidade de 10 km/s - 36.000 km/h -, o que equivale à velocidade de um foguete. [Imagem: University of Manchester]

Supervento estelar

Uma equipe internacional de astrônomos conseguiu fazer observações da atmosfera de estrelas na fase final de suas vidas.

A extrema resolução alcançada nestas observações permitiu a observação de ventos de gás e poeira saindo de estrelas anãs vermelhas gigantes.

Quando chegam ao final de suas vidas, estrelas semelhantes ao Sol passam a emitir o que os astrônomos chamam de "supervento", uma verdadeira tempestade, 100 milhões de vezes mais forte do que o vento solar que atinge a Terra constantemente.

Esse supervento pode durar até 10.000 anos, removendo metade da massa da estrela. O Sol vai começar a emitir superventos dentro de 5 bilhões de anos.

Tempestade de areia espacial

Mas o mecanismo que cria esse supervento era um mistério.

Os astrônomos agora descobriram que a estrela gera grãos de poeira bastante grandes em relação ao que se considera nesses casos - partículas de até 1 micrômetro, o que é enorme em se tratando de vento solar.

Grãos de pó desse tamanho funcionam como espelhos, refletindo a luz da estrela, em vez de absorvê-la.

O grupo liderado pelo Dr. Barnaby Norris, da Universidade de Sidnei, na Austrália, defende que a luz da estrela exerce uma força suficiente para empurrar esses grãos de poeira para o espaço, criando o supervento.

Provavelmente outros elementos estão envolvidos nesse processo, uma vez que os grãos de poeira saem da estrela a uma velocidade de 10 km/s - 36.000 km/h -, o que equivale à velocidade de um foguete.

Segundo a equipe, o fenômeno seria literalmente uma tempestade de areia no espaço.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

Foguete norte-coreano era míssil, dizem EUA e Coreia do Sul

O Comando de Defesa Aeroespacial, que seguiu a trajetória do artefato, afirmou que o primeiro estágio caiu a 165 km a oeste de Seul, capital da Coreia do Sul. As outras partes teriam caído no mar. De acordo com a instituição, o suposto míssil nunca foi uma ameaça.Os Estados Unidos e a Coreia do Sul idenificaram o foguete da Coreia do Norte que caiu após o lançamento na manhã de sexta-feira no mar Amarelo como um míssil do modelo Taepodong-2, já lançado em outras ocasiões pelo país. O regime comunista afirmava que era um artefato espacial que levava um satélite de observação astronômica.

O Exército sul-coreano afirmou também que o foguete era um míssil de longo alcance. O país não especificou o modelo, mas declarou que o modelo lançado caiu no mar Amarelo a 200 km da cidade de Gunsan, no oeste do país, após sofrer um problema no momento em que o primeiro estágio seria separado.

A Coreia do Sul qualificou o exercício norte-coreano como uma "provocação". Horas após o lançamento, o chanceler sul-coreano, Kin Sung-hwan, conversou com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de acordo com a agência de notícias Yonhap.

Os dois reforçaram o pedido para uma resolução no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra a Coreia do Norte pelo lançamento do foguete. Em comunicado, os dois afirmaram que a comunidade internacional deve dar uma resposta "forte e clara" para a Coreia do Norte.

Pedro Ugarte/France Presse

Militares norte-coreanos vigiam base de lançamento de foguete, em Togchang-ri, no noroeste do país

PROPAGANDA

Em seguida, a Casa Branca emitiu um comunicado, afirmando que o lançamento foi um "esforço de propaganda" para vender equipamentos militares. "Esse esforço certamente falhou e provocará ramificações internas".

"Esse lançamento também foi uma chance da Coreia do Norte de mostrar seus equipamentos militares para possíveis compradores. A falha vai fazer esses consumidores pensar duas vezes antes de comprar qualquer coisa".

Mais cedo, o porta-voz do governo do Japão, Osamu Fujimura, disse que a queda ocorreu um minuto após a decolagem. Fontes do Exército nipônico informaram à emissora de televisão NHK que o foguete subiu cerca de 120 km e se dividiu em quatro fragmentos antes de cair no mar Amarelo.

O canal sul-coreano YTN divulgou que a agência espacial norte-coreana ainda não teve resposta do artefato lançado. O lançamento aconteceu às 7h39 locais (19h39 de quinta-feira em Brasília).

A ONU convocará uma reunião de urgência do Conselho de Segurança nesta sexta-feira para avaliar as consequências do lançamento ao regime do ditador Kim Jong-un. A previsão é de que o país seja sancionado por violar duas resoluções da organização que proíbem o uso de tecnologia de mísseis militares.

FOGUETE

Oficialmente, o foguete, de 30 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro, levava um satélite de observação da Terra, o Kwangmyongsong-3 (Estrela Brilhante) para coletar informações sobre as plantações, florestas e os recursos naturais da Coreia do Norte.

Mas os Estados Unidos e seus aliados, em particular a Coreia do Sul e o Japão, afirmavam que era um teste disfarçado de míssil balístico de longo alcance, que poderia ser o primeiro passo, segundo fontes militares sul-coreanas, para um teste nuclear.

O primeiro estágio do foguete deveria cair no mar Amarelo, a oeste da península coreana, e o segundo ao leste das Filipinas, sobrevoando uma parte das ilhas de Okinawa, na região sul do Japão. O foguete foi lançado do novo centro espacial construído na península de Cholsan, a 50 km da fronteira com a China.

Na quarta (11), a Coreia do Norte declarou que iniciou o abastecimento de combustível do foguete, mas não revelou a data exata do lançamento.

REAÇÕES
Na tarde desta quinta, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que os ministros de Relações Exteriores do G-8 devem tomar "medidas adicionais" se a Coreia do Norte fizesse o lançamento.

"Se Pyongyang proceder com isso, todos nós iremos de novo ao Conselho de Segurança [da ONU (Organização das Nações Unidas)] para tomar novas medidas", disse Hillary aos jornalistas após uma reunião de chanceleres do G-8 em Washington.

Os Estados Unidos e países vizinhos da Coreia do Norte, como a Coreia do Sul, o Japão, a China e a Rússia, acreditam que o exercício espacial encobre um teste de mísseis de longo alcance.

Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que é sul-coreano, manifestou "profunda preocupação" pelo lançamento e pediu ao regime comunista que cancelasse a atividade. "Espero que as autoridades da República Popular Democrática da Coreia escutem os pedidos".

Ban Ki-moon lembrou que, caso Pyongyang lançasse o foguete, violaria duas resoluções do Conselho de Segurança que proíbem atividades de lançamento com tecnologia de mísseis. "Se a Coreia do Norte faz esse lançamento, penso que os Estados membros debaterão a questão no Conselho".

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Astrônomos descobrem fenômeno desconhecido na superfície do Sol

'Células da coroa solar' surgem como pontos brilhantes no Sol.
Estudo do fenômeno pode ajudar a entender tempestades solares.

Pontos brilhantes no centro da imagem -- feita emcor falsa -- são as 'células da coroa solar'
(Foto: Nasa/Stereo/NRL)

Um estudo publicado nesta semana pela revista científica “Astrophysical Journal” mostra um aspecto do Sol que os cientistas ainda não conheciam: as “células da coroa solar”. Elas surgem próximas aos buracos da coroa, que são regiões menos quentes e densas da superfície do Sol.

Estas figuras foram vistas pela primeira vez no fim de 2011, por Neil Sheeley, do Laboratório de Pesquisas da Marinha dos EUA, na capital Washington. Ele identificou a formação observando um material fornecido pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês) da Nasa.

A coroa, onde o fenômeno ocorre, é a atmosfera do Sol. As “células” surgem na superfície como bolhas em uma panela com água fervente. Na imagem, elas têm o centro bem brilhante, com contorno escuro.

“Achamos que as células têm a aparência de chamas, como velas em um bolo de aniversário”, disse Sheeley, em material divulgado pela Nasa. “Se você olha lateralmente, se parecem com chamas. Se olha de cima, são como células”, especificou.

Segundo os autores, entender o fenômeno ajudaria a prever as mudanças nos campos magnéticos do Sol, que afeta nas tempestades solares. Essas tempestades chegam até a Terra e podem influir sobre aparelhos de comunicação por rádio ou satélite.

Fonte:g1.globo.com

Terremoto de 8,6 graus atinge Indonésia e gera alerta de tsunami

Mulheres se abraçam e rezam momentos após o forte terremoto ser sentido em Banda Aceh

Foto: AFP

Um terremoto de 8,6 graus na escala Richter atingiu nesta quarta-feira o oeste da ilha de Sumatra, na Indonésia, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), entidade que monitora a atividade sísmica no mundo. O USGS informou inicialmente que o tremor era de 8,9 graus, revisando em seguida para 8,7, até chegar agora a 8,6 graus. Um alerta de tsunami foi emitido para todos os países do Oceano Índico logo após o tremor, mas foi cancelado por volta das 9h50, sem informações de danos em nenhuma localidade.

Veja infográfico com maiores terremotos do século e como eles são medidos

O epicentro do tremor, que ocorreu às 5h38 de Brasília, foi a 435 km a sudoeste de Banda Aceh, capital da província de Aceh, a uma profundidade de 23 km. O Centro de Alertas para Tsunami no Pacífico prontamente emitiu um alerta para toda a região do Oceano Índico. Por volta das 9h50, o alerta foi cancelado.

"Tudo começou com um forte tremor que depois foi se intensificando. Algumas pessoas tentaram fugir do litoral, outras começaram a rezar e as crianças gritaram quando seus professores os mandaram deixar a escola", disse um correspondente da agência AFP, que afirmou que o tremor durou cinco minutos.

Segundo o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, não há informações sobre mortos ou danos causados pelo tremor. "Não há ameaça de tsunami apesar de estarmos em alerta", disse Yudhoyono. "A situação em Aceh está sob controle, há um pouco de pânico mas as pessoas podem ir para lugares altos".

Segundo a agência geofísica da Indonésia, um aumento de 0,8 m no nível do mar foi detectado a oeste e a norte de Aceh. Pequenos tsunamis também teriam sido formados na costa do país. No entanto, ainda não há informações sobre nenhuma localidade atingida por ondas.

"Pequenos tsunamis de 36 cm e 80 cm foram observados em quatro localidades situadas no norte de Sumatra", informou Said Kristiawan, da Agência de Geofísica e Meteorologia indonésia.

O movimento sísmico foi horizontal, e não vertical, e não provocou o deslocamento aparente no fundo do mar, o que provoca tsunamis, explicou a sismóloga Susanne Sargeant, contatada por telefone pela AFP em Paris.
Alertas na Ásia

Após o tremor, a Índia lançou um alerta de tsunami para as ilhas Andaman e Nicobar, situadas no Índico, e a vários Estados costeiros. O Centro nacional indiano sobre a informação oceânica lançou um alerta vermelho para estas duas ilhas, enquanto as costas de Andhra Pradesh e do Tamil Nadu, no sul e no sudeste do país, foram colocadas sob extrema vigilância.

"As pessoas devem receber informações para fugir em direção às zonas altas do interior. Os navios devem navegar rumo a águas profundas", assegurou em seu site o Centro de Alerta de Tsunamis da Índia. A instituição espera a chegada de ondas de até 6,3 metros na ilha Little Nicobar, em um arquipélago sob soberania indiana situado ao norte do ponto central do terremoto.

Na Tailândia, as autoridades também emitiram um alerta de tsunami e pediram a evacuação da costa do mar de Andaman. "As pessoas que vivem na costa de Andaman devem se deslocar a pontos elevados e permanecer o mais longe possível do mar", indicou o Centro Nacional de Gestão de Catástrofes da Tailândia. O aeroporto da ilha de Phuket foi fechado devido ao alerta.

As ondas, no entanto, chegaram ao litoral tailandês com apenas 10 cm. O Centro Nacional de Gestão de Catástrofes da Tailândia, no entanto, optou por manter o alerta de tsunami. "Não podemos ser complacentes", advertiu seu diretor, Somsak Khaosuwan, referindo-se às fortes réplicas do tremor inicial.

Segundo a rede de notícias árabe Al Jazeera, serviços de trem e ônibus foram interrompidos por três horas na costa do Sri Lanka. As autoridades também desligaram a eletricidade nas cidades costeiras por precaução.

Segundo terremoto

Duas horas depois do tremor, uma forte réplica de 8,2 graus foi registrada a 476 km a oeste de Sinabamg, na ilha de Sumatra. Este novo terremoto foi registrado às 7h43 de Brasília, segundo a USGS. Em decorrência do novo tremor, os alertas de tsunami chegaram a ser renovados.

Tragédia em 2004

A região atingida é a mesma onde outro terremoto formou o tsunami que em 2004 matou cerca de 230 mil pessoas em uma dúzia de países banhados pelo Oceano Índico. A Indonésia faz parte do chamado Anel de Fogo do Pacífico e sofre cerca de sete mil tremores todos os anos, a maioria deles de baixa magnitude.
 
epicentro do terremoto

Com informações das agências EFE e AFP

A nebulosa que se parece com uma cabeça humana


Uma foto espetacular de um telescópio da NASA revelou uma nebulosa azulada que se parece muito com uma cabeça humana gigante.

Ela se encontra há 1.500 anos-luz da Terra, na constelação do Cisne. Na foto, a “cabeça” – que tem até pescoço – parece estar de perfil, olhando para a esquerda.

Essa “ilusão de ótica” é o resultado de uma explosão estelar gigante, que aconteceu entre cinco e oito mil anos atrás. “A supernova original foi brilhante o suficiente para ser vista da Terra a olho nu”, afirmou a NASA. A nebulosa também ocupa uma área correspondente a três luas terrestres. Maravilhoso, não? [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/a-nebulosa-que-se-parece-com-uma-cabeca-humana/

A acidificação dos oceanos pode acabar com nosso oxigênio ?


O dióxido de carbono tem um sério impacto no clima global, mas também gera um efeito terrível nos oceanos. Quando o gás se dissolve na água, forma ácido carbônico, que resulta em acidificação. Alguns experimentos já demonstraram que organismos calcificados, como os corais, e também o fitoplâncton, são afetados por esse processo.

Cientistas demonstraram agora, pela primeira vez, o potencial da alga unicelular Emiliania huxleyi de se adaptaràs mudanças de pH oceânico.

Essa espécie foi isolada nas águas costeiras da Noruega e cultivada com condições de CO2 previstas para o futuro oceânico. Após um ano e 500 gerações (já que se reproduzem muito rápido), as populações se adaptaram e se desenvolveram melhor do que as não adaptadas.

“Da perspectiva biogeoquímica, a descoberta mais interessante foi provavelmente o restauro parcial nos níveis de calcificação”, afirma o cientista Ulf Riebesell.

O que foi revelado nesse estudo foram os diferentes genótipos e a acumulação de mutações benéficas. Esse tipo de mudança não havia sido descoberta antes. “Com esse estudo mostramos pela primeira vez que os processos evolucionários têm o poder de agir nas mudanças climáticas e na acidificação dos oceanos”, afirma o biólogo Thorsten Reusch. “Precisamos agora levar em consideração a evolução nos próximos estudos das consequências das mudanças globais”.

Mas isso não significa que a evolução vai parar a acidificação dos oceanos. Essa espécie de alga foi escolhida para o estudo exatamente pela rapidez reprodutiva. Espécies de vida mais longa e menos reprodução possuem um potencial de adaptação muito menor. “A história da Terra mostra as limitações da adaptação. Mudanças ambientais comparáveis as que estão acontecendo agora nos oceanos já levaram à extinções em massa rapidamente, mesmo que essas mudanças tenham sido 10 a 100 vezes mais lentas do que as que observamos hoje”. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/apesar-do-potencial-evolutivo-a-acidificacao-pode-matar-o-fitoplancton/

terça-feira, 10 de abril de 2012

Neurogênese: podemos forçar o cérebro a se regenerar?

Pesquisas recentes indicam que o cérebro guarda células que poderiam ser usadas no combate a doenças neurológicas e danos causados por acidentes.

Estudos recentes indicam que o cérebro pode ser capaz de se regenerar (Fonte da imagem: ThinkStock)

Até o século passado, tínhamos convicção de que a neurogênese ― ou seja, o processo de geração de neurônios ― estava restrita ao tempo em que os animais permaneciam no útero de suas progenitoras. Um bom indício que comprova essa teoria é a capacidade limitada que seres humanos possuem de se recuperar de derrames ou danos neurológicos causados por acidentes.

Porém, com o passar do tempo, novas pesquisas encontraram indícios de que o cérebro de outros animais adultos podia se regenerar. Esse é o caso, por exemplo, dos canários. Um estudo publicado em 1980 por Fernando Nottebohm, da Universidade Rockefeller, em Nova York, demonstra que, durante o outono, esses pássaros regeneram as células cerebrais que perdem durante o inverno.

Na ocasião, a descoberta causou certo furor na comunidade científica, já que, de acordo com o artigo “Fantasy Fix”, publicado na revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012, isso pode renovar as esperanças de quem precisa de um tratamento mais eficaz para doenças como o Mal de Parkinson. Apesar de alguns neurocientistas afirmarem que isso não acontece com humanos adultos, outros se sentiram inspirados o suficiente para buscar por um processo semelhante em nossa espécie.



Regeneração cerebral em mamíferos


(Fonte da imagem: ThinkStock)

Em 1992, os pesquisadores Samuel Weiss e Brent Reynolds, da Universidade de Calgary, em Alberta, Canadá, isolaram células do cérebro de camundongos que possuíam características semelhantes às de células-troncos. Manipuladas em laboratórios, essas células deram origem a novos neurônios e também a outros tipos de células do cérebro.

Na natureza, essas “células-mães” funcionam de maneira similar. Fred Gage, do Instituto Salk, na Califórnia, descobriu que a mesma substância adicionada a elas em laboratório está também presente no DNA desses mamíferos. Além disso, a equipe de Gage detectou a presença de proteínas produzidas apenas por neurônios “recém-nascidos”.

Graças a esse tipo de pesquisa, foi constatado que, em ratos adultos, a neurogênese acontece em cavidades cerebrais preenchidas com líquido cerebroespinhal. Curiosamente, o sistema nervoso começa a se desenvolver de maneira semelhante, na forma de um tubo vazio que se estende pelas “costas” do embrião. É a partir dele que os neurônios recém-formados criam, posteriormente, o cérebro e a medula espinhal.

E não são apenas ratos que apresentam evidências neurogêneses. No fim dos anos 90, foi descoberto que macacos adultos também geram novas células no hipocampo, região do cérebro considerada como a “sede da memória”. Obviamente, macacos são muito mais parecidos com humanos do que os ratos e, portanto, na época, essa notícia foi constatada com muito otimismo.



E quanto aos humanos?


Pode ser que nosso cérebro seja capaz de gerar novos neurônios, mesmo na fase adulta (Fonte da imagem: ThinkStock)

A grande notícia veio quando a equipe de Gage pôde analisar os cérebros de cinco pessoas que tiveram câncer. Enquanto esses pacientes estavam vivos, os pesquisadores tiveram que injetar bromodeoxiuridina (BrdU), uma substância usada para detectar a proliferação de células em tecidos vivos, sendo muito útil para realçar tumores e permitir que os médicos visualizem melhor o estágio da doença. O interessante é que, após a morte desses pacientes, a BrdU foi detectada no hipocampo de todos os pacientes, sugerindo, portanto, que havia geração de novas células naquela região.

A descoberta se alastrou pelo mundo todo com muito otimismo, já que, a princípio, parece que o cérebro é muito mais adaptável a situações adversas do que a comunidade científica acreditava. Infelizmente, uma experiência como essa ainda não foi repetida. Porém, outras atestam o mesmo resultado.

O Gerd Kempermann, do Centro de Terapias Regenerativas de Dresden, na Alemanha, realizou uma pesquisa com 15 anticorpos diferentes, usados para detectar determinadas proteínas produzidas por neurônios recém-criados. Foram analisados os cérebros de 54 pessoas que morreram quando estavam perto de completar 100 anos de idade.


Ilustração de um neurônio (Fonte da imagem: ThinkStock)

Surpreendentemente, o resultado foi similar ao obtido anteriormente com cobaias de laboratório: a presença de indicativos evidenciando que novas células estavam sendo geradas no hipocampo. Em entrevista para a revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012, o Dr. Kempermann afirmou que apesar de a geração de células diminuir na medida em que a pessoa envelhece, é possível perceber essa atividade mesmo em seres humanos de idade avançada.

Além disso, também foi possível detectar a presença de células-tronco no cérebro do Homo sapiens. Essa descoberta só foi possível graças a pacientes que recorreram a uma cirurgia para tratar crises epilépticas. O tratamento consiste, basicamente, na remoção de partes do cérebro onde se originam essas convulsões, que normalmente se dão ao redor do hipocampo.

Assim, foi possível isolar o que pareciam ser células-tronco localizadas nessas amostras removidas. Apesar de essas células terem capacidade limitada de crescimento em laboratório, elas possuem a capacidade de gerar novos neurônios. Para os neurocientistas, isso é uma ótima notícia, já que esse “reservatório” de células poderia ser explorado para tratar derrames e doenças como as de Parkinson e de Alzheimer.



Neurogênese e ceticismo científico


Para a ciência, ainda faltam provas quanto à neurogênese em humanos (Fonte da imagem: ThinkStock)

Como já era de se esperar, alguns cientistas se opõem à ideia de que a neurogênese seja possível em seres humanos adultos. Em um artigo publicado na revista Nature (vol. 478; pág. 333), o famoso neurocientista Pasko Rakic afirma que os dados encontrados em experimentos com camundongos não podem ser aplicados aos humanos.

Como se não bastasse, Rakic afirma que o uso de BrdU em experimentos como esses não é confiável, já que a substância pode induzir a divisão celular. Por isso, muitos testes agora são feitos com anticorpos que identificam proteínas geradas por neurônios novos, mas ainda não há um consenso quanto a quais proteínas podem identificar, com confiabilidade, a presença de neurônios recém-criados. Além disso, os experimentos que constataram a presença de neurogênese em macacos foram feitos apenas com BrdU.

Grosso modo, os cientistas que ainda veem a neurogênese com dúvida resumem a situação dizendo que não existem evidências de que tal fenômeno aconteça no córtex cerebral, que há evidências contraditórias para o caso do nascimento de novos neurônios no bulbo olfatório ― região do cérebro responsável pelos cheiros que sentimos ― e que as provas são limitadas no caso do hipocampo, cuja neurogênese parece diminuir à medida que a idade aumenta e não se sabe, ao certo, se a quantidade disponível poderia ser útil de alguma forma.

Pode ser que seja verdade a velha ideia de que o cérebro humano adulto não pode se regenerar. De acordo com Rakic e outros cientistas, é muito provável que, com uma idade avançada, nosso cérebro seja mais estável do que adaptável. Porém, mesmo assim haveria esperança para os pacientes com doenças ou lesões neurais: transplantar neurônios gerados em laboratório para o cérebro do paciente.

Infelizmente, a humanidade ainda tem um longo caminho para percorrer até que essas técnicas cheguem aos hospitais e clínicas do mundo todo. Mas é importante saber que já estamos dando os primeiros passos para que isso se torne realidade.


Fonte:tecmundo.com.br

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